No terceiro ano de Belsazar, Daniel teve uma segunda visão (8.1). Nesta
visão, o profeta estava à margem do rio Ulai e viu um carneiro com dois chifres
que dava cabeçadas e “fazia o que desejava” (v. 4).
Depois Daniel viu um bode com um chifre proeminente que enfrentou o
primeiro carneiro e “o jogou por terra e o pisoteou” (8.7). E no seu crescente
poder, ele confrontou até o príncipe dos exércitos do céu, jogando por terra o
santuário e seu holocausto (v. 11). O que seria verdadeiramente uma “transgressão
assoladora” (v. 13).
O profeta ainda ouviu dois seres santos que conversavam questionando
sobre até quando duraria aquela visão e obtendo como resposta a afirmação de
que duraria apenas um período para então o santuário ser purificado (8.14).
Daniel continuou com a visão e procurou entendê-la quando Gabriel foi
instruído a fazer com que ele a entendesse (8.15,16).
Antes, porém, com o profeta amedrontado e caído com o rosto em terra, o
ânimo lhe foi dado por um toque de Gabriel que o pôs de pé e confirmou serem
aqueles acontecimentos vistos referentes a eventos que pertenceriam “ao tempo
determinado do fim” (v. 19) e que o carneiro inicial seria os reis da Média e
da Pérsia e o bode o rei da Grécia (v. 20,21).
Porém, como a visão apontava “a dias muito distantes” (8.26) em relação
ao tempo de Daniel e por isso “ninguém podia entendê-la” (v. 27), o profeta foi
instruído a apenas selar a visão. O que ele fez, indo depois tratar dos
negócios do rei.
(Da revista “COMPROMISSO” – Convicção Editora – Ano CXVII – nº 468)
Leia mais sobre AS VISÕES DE DANIEL –
1ª visão – link
3ª visão – link
4ª visão – link
O destino da Pérsia – link