sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

OBEDIÊNCIA VOLUNTÁRIA – 3ª parte

Continuando a refletir sobre a obediência voluntária, veja o que Paulo ainda considera.  Ele questiona: posso usar minha liberdade para escolher viver no pecado – já que não mais ele me será imputado.  Porém o próprio apóstolo responde: Se assim fizer, estarei escolhendo voluntariamente o caminho das consequências dos pecados que não têm mais domínio sobre mim (lembre Rm 6:14).  Mas se por outro lado, escolho a obediência voluntária a Cristo e às suas leis – mesmo não havendo coerção neste sentido – então estarei escolhendo uma vida de santificação e frutos da graça.
Já dei alguns exemplos de como algumas inclinações e necessidades básicas podem se converter em pecado e desgraça para quem se submete a dar vazão e prioridade a eles.  Mas aqui devo citar outro exemplo sobre quem prefere trilhar de maneira voluntária e com satisfação o caminho proposto pelo Mestre.
Deus também me dotou de outros instintos que também compõem minha maneira própria de ser gente: inteligência, raciocínio e senso crítico, bem como bom humor, criatividade e imaginação – todas bênçãos de Deus.  Se eu escolher colocá-los na minha vida espiritual com devoção e oração, então certamente colherei frutos para santificação e vida eterna (a expressão está em Rm 6:22).
Sou livre na graça.  Isso é verdade e ninguém pode tirar isso de mim.  Sempre diante das várias possibilidades de escolhas, nada há de amarras que me obriguem a escolher um ou outro caminho; fazer uma ou outra escolha – faço-as como quiser.  Mas uma vez tendo escolhido uma deles – qualquer que seja ela – não me é dado o direito de opinar o que de lá virá. 
E ainda tem a miséria desta tendência maldita de escolher sempre o pior caminho! 
A luta ainda continua sendo travada.  Mas devo continuar exercendo meu direito e liberdade de escolher para assumir uma obediência voluntária àquele que, mesmo não ignorando a consequência natural do meu pecado (Paulo chama isso de salário), mas me concede a graça e dom gratuito da vida eterna em Cristo Jesus (esta glória está dita em Rm 6:23).  E que assim nos faça o Senhor.

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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O FILHO PRÓDIGO – versão africana

Um homem e sua esposa tinham dois filhos dos quais sentiam muito orgulho.  O mais velho arava a terra, plantava, colhia e tomava conta do gado.  Trabalhava desde a manhã até a noite.  Certo dia, o filho mais novo disse ao pai: "dá-me a parte do gado que me pertence.  Desejo dirigir a minha própria vida".  O pai e a mãe discutiram sobre o que fazer e, então, a mãe disse: "Dê a ele a parte que lhe cabe.  Ele é suficientemente adulto.  Devemos esperar e ver o que acontece".  O pai dividiu o gado e entregou ao mais jovem a sua parte.
O filho mais novo arrebanhou o seu gado, vendeu-o e recebeu muito dinheiro em troca.  Então, foi para a cidade para gozar a vida.  Finalmente era dono de si mesmo!  Passou uma temporada maravilhosa dançando nas discotecas e gastando seu dinheiro com carros, aparelhos eletrônicos e mulheres.  Logo ele não tinha mais nem um tostão.  Foi, então, procurar trabalho, mas ninguém o empregava.  Ele ficou sozinho.  Não tinha um teto sobre sua cabeça e, eventualmente, acabou dormindo na esquina coberto por jornais.  Para aliviar sua fome, remexia as latas de lixo.
Todos os dias, seu pai e sua mãe continuavam à espreita para ver quando ele retornaria.  Certo dia, eles o viram chegando, rasgado e ferido.  Ambos correram para encontrá-lo.  O filho mais novo ajoelhou-se diante deles e disse que estava arrependido.  O pai e a mãe lhe deram as boas-vindas e o receberam de volta na cabana.  Preparam um deliciosa refeição e convidaram a vila inteira para a festa.  O filho mais velho, então, ficou muito bravo.  Seu pai sai da aldeia e o convidou para participar da festa.  O filho mais velho respondeu: "Você sabe quanto eu trabalhei para você todos esses anos.  Não pude ter uma festa para todos os meus amigos.  Mas agora meu irmão voltou, depois de desperdiçar todo o nosso gado, e você para uma festa para ele".
O pai o levou para a cabana onde estava sua mãe e lhe disse: "Meu filho, você sempre esteve em casa conosco.  Mas seu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado".

(Esta versão foi contada por Paul John Isaak – da Namíbia / África – e eu a encontrei no "Comentário Bíblico Africano", publicado em português brasileiro em 2010).

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

OBEDIÊNCIA VOLUNTÁRIA – 2ª parte

Voltando à reflexão sobre a liberdade de escolha que nos é dada pela graça, e as implicações dela, sou levado ao questionamento óbvio: se sou livre de modo absoluto, então nada me impede de viver como quiser? Posso me submeter exclusivamente às minhas vontades e caprichos? Posso me entregar a uma vida desregrada? Posso viver e deixar a vida me levar de qualquer jeito? 
Em resposta a estes questionamentos, Paulo propõe se deter um pouco mais no tema – o que precisa ser aqui considerado (acompanhe em Rm 6:15).
Sim, é verdade que pela liberdade que me vem da graça sou livre para fazer qualquer escolha, mas como as consequências e implicações das minhas escolhas são inevitáveis, então o certo é usar do meu direito de fazer escolhas sempre de maneira sábia e coerente.
E para completar, Paulo ainda observa que mesmo já estando livres do domínio da lei e vivendo pela graça ainda nos restam impulsos carnais que insistem em bagunçar nossa capacidade de escolher.
A cerca dos impulsos carnais dos quais leio em Rm 6:19, creio que a expressão na língua original usada pelo apóstolo pode bem ser traduzida com fraqueza ou doença.  Tais impulsos são instintos ou inclinações que naturalmente não são ruins, mas que, por estarem infectados ainda pelo pecado, tornam-se perniciosos.  Deixe-me dar três exemplos simples que ajudam a entender o que o texto está nos dizendo.
Primeiro.  A fome é um instinto básico de todo ser vivo – inclusive de nós humanos.  Mas quando o "olho é maior que a boca" chamamos isso de gula – que é pecado.  E acrescente-se diabetes, hipertensão e outros males que são agravados por uma alimentação inadequada.
Outro.  O descanso é necessário.  Ninguém vive em estado de alerta eterno.  Só que alguns agem de maneira inconsequente quanto ao descanso – isto é preguiça – que também é pecado e insensatez.
E ainda outro.  A intimidade sexual faz parte do conjunto das bênçãos com as quais Deus dotou o primeiro casal ainda no Éden.  É, contudo, desnecessário listar a quantidade de variações em que este instinto básico e benéfico tem assumido, obscurecendo o corpo e alma humana.
Assim, acompanhando o raciocínio apostólico devo concordar com a absoluta liberdade advinda da graça.  Mas também não é possível deixar de considerar que nesta liberdade tenho a opção de escolher os caminhos que percorrerei na minha vida, porém, uma vez tendo escolhido o caminho, não posso mudar o destino que ele me conduz. 
Ora, e se acrescentar a realidade que todas as minhas escolhas ainda estão terrivelmente influenciadas pelas inclinações carnais que insistem em perambular pelos corredores de minha alma, então não tenho com descuidar do modo consciente e responsável que minha liberdade tem para fazer escolhas.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O BRAÇO DO MENINO JESUS

Num texto recente (leia aqui), eu fiz referência à opinião de um dos meus professores sobre o poeta baiano Gregório de Matos (1636-1696) como o maior poeta brasileiro – seguido do mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987).  Sem querer entrar no mérito da questão, mas recolhendo a genial arte de Gregório com as palavras, vou citar aqui um poema onde ele destila um pouco de seu espírito crítico-religioso, que o levou a receber o apelido de boca do inferno.  Deguste:

 

AO BRAÇO DO MENINO JESUS QUANDO APARECIDO

 

O todo sem a parte não é todo,
A parte sem o todo não é parte,
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga, que é parte, sendo todo.

Em todo o Sacramento está Deus todo,
E todo assiste inteiro em qualquer parte,
E feito em partes todo em toda a parte,
Em qualquer parte sempre fica o todo.

O braço de Jesus não seja parte,
Pois que feito Jesus em partes todo,
Assiste cada parte em sua parte.

Não se sabendo parte deste todo,
Um braço, que lhe acharam, sendo parte,
Nos disse as partes todas deste todo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

OBEDIÊNCIA VOLUNTÁRIA – 1ª parte

Em sua carta aos Romanos, o apóstolo Paulo apresenta um longo e profundo arrazoado sobre temas fundamentais da fé cristã.  É ali que ele nos fala da justificação pela fé; da superioridade da graça sobre a lei; além da revelação geral que, ao ser dada aos seres humanos, torna-os indesculpáveis diante de Deus; sem esquecer, contudo, de enfatizar que quem segue a Cristo deve demonstrar sua fé através de um padrão de comportamento moldado na vontade de Deus.
E em meio a toda esta exposição de argumentos, Paulo afirma que o pecado não mais terá domínio sobre aqueles que estão debaixo da graça (leia em Rm 6:14).  Este então é o ponto de partida da reflexão que quero desenvolver sobre o serviço e a obediência cristã que deve ser prestada de maneira voluntária.
Logo de início eu posso perceber que as palavras do apóstolo aqui bem podem ser alinhadas com as do próprio Cristo quando afirmou que quem comete pecado é escravo deste pecado; mas, se libertos pelo Filho, verdadeira e completamente a liberdade pode ser experimentada (confira em Jo 8:34-36).  Creio que é no âmbito de uma liberdade como esta que Paulo compreende a nova vida dos que, estando soltos das amarras da lei, vivem agora sob a amplidão da graça.
Mas desde já é preciso também ser dito que nem o Mestre, nem o apóstolo, enxergavam uma liberdade como esta sem implicá-la em consequências.  É certo que a liberdade cristã que advém da graça é verdadeira e completa, mas em hipótese alguma isto desconsidera que nossos atos e decisões trazem consigo desdobramentos históricos.
Quer um exemplo de tal liberdade e de suas implicações históricas para quem faz uso dela?
É só lembrar o episódio de Pedro e João diante dos chefes judeus quando instados a não mais falarem do evangelho.  A eles foi dada a oportunidade de escolher entre se submeter àquelas autoridades ou continuar obedecendo a Deus (a história está narrada em At 4 e a resposta dos discípulos nos versos 19 e 20).  Eles escolheram pela vontade de Deus.  E a perseguição continuou.
Por falar em vontade de Deus, permita-me uma digressão antes de continuar a reflexão.  Entendo que pode enriquecer o tema.  É Paulo mesmo quem escreve aos cristãos na sua mais antiga carta – à igreja em Tessalônica – sobre a vontade de Deus.  Naquele escrito, ele não detalha a vontade divina para crentes e para a igreja entrando em minúcias do cotidiano, estas devem ser depreendidas a partir da vontade geral de Deus.  Paulo diz apenas que a vontade de Deus é a nossa santificação, abstendo-se da imoralidade (em 1Ts 4:3) e que em todas as circunstâncias se deve dar graças a Deus (em 1Ts 5:18).  Bem como não posso esquecer que esta vontade é boa, agradável e perfeita (na mesma carta aos Romanos que tomamos como base aqui, em 12:2).

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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

HÁ 50 ANOS PASTOREANDO ARACAJU

Na quarta-feira, 13 de janeiro de 1965, tomava posse na Primeira Igreja Batista de Aracaju o Pastor Jabes Nogueira.  Era apenas um recém-formado no Seminário, casado e com uma filha de dois meses, com pouca – ou quase nenhuma – experiência efetiva de pastoreio, vindo lá do interior do Piauí.
Pelo que nos contam os que testemunharam aquele momento, considerando a história eclesiástica e as demandas que se apresentavam, aquele jovem – tinha menos de 30 anos – não parecia apresentar as credenciais necessárias para a tarefa.
Mas Deus não pensava assim.  Sem dúvida, ele foi trazido pelo Senhor da igreja para assumir a liderança do rebanho.  E por isso foi ficando.  Agora, passados cinqüenta anos, os resultados e bênçãos podem dar testemunho. 
Ele pastoreou, pregou, visitou, evangelizou e acompanhou; celebrou casamentos e batismos; apresentou crianças e as viu crescer.  Depois celebrou o casamento das gerações seguintes e o ciclo continuou.  E de uma centenas de almas há cinqüenta anos, vemos hoje mais de milhares espalhadas por aí.
Mas, deixe-me voltar um pouco.  Eu nasci pouco depois.  Sou filho deste homem.  Não foi sorte.  Foi providência e bênção que o Senhor reservou para mim.  E ao longo dos anos poucas vezes o vi apresentando um tratado teórico sobre o pastoreio ou argumentando explicações.  Mas foi isso que ele fez: pastoreou na prática.
Hoje sou pastor e quando celebramos os cinqüenta anos de sua chegada a Aracaju quero aproveitar para apontar algumas marcas que ele deixou impregnada em seu ministério e que me servem como paradigma.  Sei que teria mais a dizer, mas vou fazer apenas alguns destaques.
Primeira – Bíblia.  Meu pai sempre amou, leu, estudou, ocupou-se, tomou como padrão e buscou compreender e viver este livro.  Por seus registros, foram setenta e tantas vezes as leituras completas enquanto a vista lhe permitiu.  E ainda hoje, com a ajuda dos novos recursos eletrônicos, ele a ouve sistematicamente.  O Salmo primeiro se aplica a ele.
Segunda – púlpito.  Nos tempos de maior pujança, ele chegava a pregar mais de dez ou quinze sermões por semana (muitos deles ainda tem o esboço arquivado – obra de minha mãe).  O púlpito para meu pai era sagrado: nunca cedeu à tentação de transformá-lo em palanque ou a reduzi-lo a questiúnculas pessoais.  Ali Deus falaria, e ele era apenas o canal.  Sem dúvida ele levou a sério o conselho paulino de 2Tm 4:2.
Terceira – atenção.  A capacidade que meu pai sempre teve de lembrar dos nomes, histórias, situações e até graus de parentesco de todas e cada uma de seus ovelhas não só era notório como invejável.  Ele sempre amou e acompanhou de perto seu rebanho, pastoreando de verdade.  E se quiser um exemplo prático do conselho de Pv 27:23, veja o ministério deste homem.
Quarta – postura.  Aqui é difícil definir.  Talvez caráter ou dignidade.  Ele se deu ao respeito e honrou o cargo e função a que foi alçado pelo próprio Cristo.  Não se tratava de arrogância ou petulância.  Foi a santa altivez daqueles que se sabem ocupados em grande obra.  Eu vi encarnadas em meu pai as palavras de 1Tm 4:12.
E por aí vai...
Sei que ainda tenho que ralar muito o joelho no chão se quiser pelo menos seguir seus passos.  Mas agora, é imperioso pelo menos louvar ao Grande Deus pelos cinqüenta anos que meu pai pastoreou a nossa igreja.  Aleluia!

Quanto a foto lá em cima, ela não é da posse.  Se não me engano foi tirada lá nos primeiros anos da década de 1970 – mas a escolhi para ilustrar este texto porque as primeiras lembranças que tenho de meu pai no púlpito remetem àquele móvel e a pose reflete bem seu estilo.  Quanto ao título, omiti deliberadamente o nome da Igreja para dar ênfase à cidade: mais que apenas uma igreja local, meu pai pastoreou Aracaju e tenho como referências as palavras ditas a Ezequiel: "ouçam ou não, Aracaju saberá que um profeta esteve aqui" (Ez 2:5).

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

ASSIM COMEÇA A MISSÃO

Nesta nossa primeira reflexão do ano, gostaria de considerar que – como de costume – é tempo de planejarmos e projetarmos o que queremos para este ano que se inicia.   
Considerando isto, quero trazer para a reflexão o texto de At 13:1-3 que descreve exatamente o momento em que a igreja de Antioquia viveu uma experiência semelhante.  Naquela igreja havia profetas e mestres, mas o fato de sua presença no meio dos fieis não fez a igreja se descuidar e ficar parada enquanto seus líderes labutavam.  Assim, Deus começou a agir e a missão da igreja efetivamente teve início a partir deste momento.  Veja que podemos destacar este momento pela conjunção enquanto.
No verso dois é dito: enquanto adoravam ao Senhor...  Tudo começa a acontecer no meio do povo de Deus quando ele se põe a louvar e a adorar ao Senhor, pois isso lhe satisfaz (veja o Sl 147:1).  É o que aconteceu com Noé logo depois do dilúvio (veja Gn 8:21).  É o que aconteceu em Antioquia e sempre volta a ocorrer no meio da igreja: o louvor atrai os céus.
Ainda é dito que jejuavam.  A adoração vem acompanhada do colocar-se a serviço e à disposição do Senhor – simbolizado aqui no jejum.  Também Deus se agrada quando seus servos se apresentam para a obra (veja o chamado do Sl 100:2).  Foi este o caso dos filhos de Israel no deserto (leia Êx 35:20-29) e esta atitude, também encontrada em Antioquia, antecede sempre o começo da missão.  Ou seja, é enquanto louva e serve a Deus que tudo começa.
Voltemos ao texto de Atos.  Lá, só então a vocação e o despertamento evangelístico e missionário aconteceu.  É certo que o Espírito Santo é quem sempre toma a iniciativa e move a igreja (a expressão de Paulo em At 17:28 indica isso) mas também sei que ele se deixa ser tocado pelo meu trabalho e esforço (lembro do caso da mulher doente em Mt 9:20).  É sempre assim que começa a missão no meio da igreja: enquanto ora e trabalha, Deus vai agindo!
Mas a história não acaba aqui.  A igreja de Antioquia não ficou fechada em si mesma – não ficou nas "quatro paredes".  O texto diz que eles impuseram as mãos nos vocacionados e os enviaram para continuarem o serviço (note o verso três).  O louvor e o serviço dentro da comunhão dos santos são importantes por que é daí que se ouve e percebe a voz de Deus (lembre que Samuel estava no tabernáculo quando ouviu Deus falando com ele em 1Sm 3:1-10).
Assim deve acontecer na igreja hoje.  Tem sido gratificante para todos nós viver a adoração e o serviço aqui em sua casa e por isso Deus está nos impulsionando a sair a cumprir nossa missão.  Que neste novo ano venhamos a ouvir o chamado divino em meio aos louvores e ao serviço e nos ponhamos a levar avante nossa missão.

(Publiquei esta reflexão pela primeira vez no sítio ibsolnascente.blogspot.com em 4 de janeiro de 2010.  aqui eu a trago de volta com algumas adaptações e correções necessárias)