No primeiro ano de Dario, Daniel se levantou para declarar ao rei sobre
o destino da nação (11.1,2).
Segundo Daniel, estava destinada para a Pérsia uma sucessão de três reis
(11.2) e, quando o quarto chegasse, o reino seria desfeito e dividido entregue
a outros que não eram herdeiros do trono (v. 4), vindo depois várias guerras em
sequências (v. 5-30) que culminariam com a interrupção do holocausto contínuo e
o estabelecimento da “abominação assoladora (v. 31).
Isso porque esse rei não teria respeito pelos deuses de seus pais, e se
engrandeceria acima de tudo (11.37), estendendo seu poder sobre muitas nações
(v. 42). Mas, apesar de todo esse poder, seu destino estava selado: “o seu fim
virá, e ninguém o socorrerá” (v. 45).
Quanto ao povo de Deus, aqueles “cujo nome estiver escrito no livro”
(12.1), mesmo com toda oposição e tribulação, ficou a garantia de que o
príncipe Miguel se levantaria em seu favor.
E como resultado desse livramento, ocorrerá ressurreição dos que dormem
(12.2) e a promessa de que os “sábios resplandecerão como o fulgor do
firmamento” (v. 3).
Daniel ficou curioso: “Quanto tempo haverá até o fim destas maravilhas?”
(12.6). Então a resposta lhe veio, como um juramento por aquele que vive
eternamente, atestando que, passado algum tempo, “todas estas coisas se
cumprirão” (v. 7).
Embora as tribulações na passagem do tempo possam até parecer duras e
longas, mas Daniel compreendeu e creu que no final a promessa e garantia da
vitória seria o que lhe sustentaria até receber a herança no final dos dias
(12.13).
CONCLUSÃO
As visões finais de Daniel foram enigmáticas e assustadoras, mas em cada
uma delas Deus o confortou com a garantia de que mesmo em meio a qualquer luta,
a promessa de que o Senhor trará a vitória para seu povo é certa.
(Da
revista “COMPROMISSO” – Convicção Editora – Ano CXVII – nº 468)
Leia mais sobre AS VISÕES DE DANIEL –
1ª visão – link
2ª visão – link
3ª visão – link
4ª visão – link
Nenhum comentário:
Postar um comentário