terça-feira, 29 de outubro de 2024

JOVENS NA CORTE



O texto bíblico começa a narrativa sobre Daniel a partir do momento em que ele foi levado pelas tropas de Nabucodonosor “para a terra de Sinar” (1.2), ficando aos cuidados de Aspenaz – oficial da corte.  Com ele também foram outros jovens: Hananias, Misael e Azarias.

Num primeiro momento, a determinação seria para que os jovens fossem tratados como cortesãos com o melhor que havia das porções reais, e que lhes fosse ensinadas “a cultura e a língua dos babilônios” (1.4).

“Porém Daniel decidiu não se contaminar com a porção das iguarias do rei” (1.8). E essa decisão causou um primeiro desentendimento. Foi acertado então um desafio inicial de dez dias para que se verificasse a possibilidade de continuar com o regime diferenciado. Assim, passados os dias, ficou constatado que “a aparência deles era melhor e eles estavam mais nutridos do que todos os jovens que comiam das iguarias reais” (v. 15).

Tendo vencido a primeira prova e se mostrado fieis aos preceitos sagrados, Deus honrou a Daniel e seus companheiros, concedendo-os que se destacassem em “conhecimento e inteligência em toda a cultura e ciência” (1.17).  Ou seja, nas ciências e conhecimentos dominados pela cultura babilônica, os jovens hebreus se mostraram ser mais inteligentes e conhecedores.  

Passado o prazo de preparo dos jovens na corte, eles foram então apresentados ao rei que os avaliou e “não encontrou ninguém como Daniel, Hananias, Misael e Azarias entre todos os outros” (1.19).  Assim, eles permaneceram ali no palácio servindo diretamente ao rei.

 

Mais adiante, em certa ocasião, o rei Nabucodonosor mandou erguer uma estátua de ouro para que todos se prostrassem e a adorassem (3.1,5).

Chegado o momento da adoração à estátua, os três amigos hebreus se recusaram a prestar culto ao ídolo, sendo denunciados ao rei (3.12).  Então, na sua ira, o rei os ameaçou jogar numa fornalha, questionando: “Quem é esse deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (v. 15).

A resposta dos jovens foi firme: “O nosso Deus nos livrará da tua mão” (3.17), mas, mesmo que venhamos a morrer, “não cultuaremos teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro” (v. 18).  Assim, por conta disso, eles foram lançados no fogo (v. 21).

Estando lá no meio do fogo, eis que o sobrenatural aconteceu e o rei olhou e percebeu que eram quatro os que passeavam entre as chamas.  E mais, nas palavras do próprio Nabucodonosor: “o quarto homem é parecido com um filho dos deuses” (3.25).

Então a firmeza dos jovens foi reconhecida e o Deus dele adorado com as palavras reais: “Bendito seja o Deus que enviou seu anjo e livrou seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, preferindo entregar os seus corpos a cultuar ou adorar outro deus, senão o seu Deus” (3.28).

 

(A partir da revista “COMPROMISSO” – Convicção Editora – Ano CXVII – nº 468.  Na imagem: foto do “Porta de Istar” na cidade mesopotâmica da Babilônia, construída por volta de 575 a.C. por ordem do rei Nabucodonosor no lado norte da cidade, atualmente no Museu de Pérgamo em Berlim, Alemanha – fonte: wikipedia.org)

 

terça-feira, 22 de outubro de 2024

LAVANDO OS PÉS



Jesus começou as instruções finais aos discípulos não com um discurso, mas com uma lição prática.  E o evangelista João se esmera em narrar o ocorrido (confira no capítulo 13 de Evangelho).

Na noite anterior à celebração da Festa da Páscoa, Jesus reuniu seus discípulos para uma última celebração.  Era o momento apropriado e a ceia que ali transcorria seria especial pela atmosfera, pelo fato em si, e pelas demonstrações e lições que o Mestre dali extrairia.

João conta que Jesus se levantou no meio dos discípulos, tirou a capa, tomou uma simples toalha amarrando na cintura, colocou água numa bacia e abaixou-se para lavar os pés dos apóstolos ali presentes – atitudes simples e determinadas.

Já começando pelo próprio visual, Jesus estava se apresentando como um serviçal sem qualquer prestígio social.  Aqueles trajes não eram de um Mestre, eram de um servo.  E o gesto era somente apropriado a um escravo.

Mas para Jesus, aquilo não era somente ritual de colocação social; era uma demonstração concreta de sua vida e ministério.  Além de que, com isto, ele se colocava de maneira definitiva como o exemplo de serviço que seria exigido dos seus discípulos (leia Jo 13:15).

Pedro tomou a palavra e, embora estivesse falando por si, talvez representasse o pensamento e a incompreensão geral dos discípulos naquele momento.  O que viria a ser aquele gesto?  Ali, num primeiro momento, ele se recusou a receber o serviço de Cristo, mas depois o quis estender a todo o corpo (confira versos 6-8).

Foi então que Jesus deu uma explicação sobre o que ali estava ocorrendo:  Lavar os pés físicos era apenas um símbolo da lavagem total da alma que o próprio Jesus estava proporcionando aos que a ele seguissem: – Estás limpos (v. 10).

A cerimônia e o ritual do lava-pés, porém, em si não era o objetivo.  Ele apontava para verdades superiores: a lavagem completa que Jesus proporcionava aos seus discípulos: o perdão dos pecados (o próprio João em sua primeira carta iria citar que ele é fiel e justo para nos perdoar de todo pecado – 1Jo 1:9).

Porém havia ainda outras lições.  João continua narrando que Jesus retomou sua posição à mesa e pôs novamente sua capa e começou a instruir seus discípulos com base no que acabara de ocorrer:

Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou (v. 13).

Ora, reconhecer a Cristo como Mestre e Senhor é indispensável ao discipulado cristão.  E eu diria mais: não há vida cristã sem tal reconhecimento.

E Jesus prosseguiu ensinando: se o Mestre foi capaz de mostrar sua grandeza em descer de sua posição e servir, então esta deve ser a atitude dos discípulos.  Com sincera humildade, a vida dos que seguem a Jesus deve ser sempre de serviço (confira Jo 13:15-16 neste sentido).

Com isto, Jesus estava tanto instruindo que a vida do cristão deve colocá-lo numa atitude servil individual como criando uma rede de serviço mútuo que estava começando como ele mesmo e se estendendo para a comunidade de fé que dali surgiria.

 

terça-feira, 15 de outubro de 2024

NO MONTE DA TRANSFIGURAÇÃO

 


O evangelista Marcos nos conta que, depois de questionar seus discípulos sobre o que eles sabiam acerca de sua pessoa (leia em Mc 8:27-30) e começar a falar sobre a sua morte (em Mc 8:31-33), Jesus procurou mais uma vez um lugar em separado para um momento de reflexão e oração.  Só que, ao contrário das outras vezes, ele não foi sozinho, desta vez levou consigo três dos seus discípulos: Pedro, Tiago e João – os que em geral estavam mais próximos dele.

A narração de Marcos nos diz que Jesus, junto com os três, subiu ao monte e lá foi transfigurado diante deles (Mc 9:2).  Mas não somente sua face parecia mudada, suas roupas também agora estavam tão claras como nenhum alvejante poderia fazer (note Mc 9:3).  Além de mais, apareceram duas figuras históricas que conversaram com Jesus – Moisés e Elias.

Nisto Pedro interferiu na conversa e propôs fazer ali três tendas para os abrigar.  Ora, o que o apóstolo parecia querer dizer era que um momento como aquele na presença sagrada de Deus deveria ser valorizado e duradouro, então que se fizesse algo para poderem ficar ali.

É certo que a proposta de Pedro foi motivada antes pelo medo e por desconhecer as implicações daquilo tudo que estava acontecendo diante dos seus olhos.  Mas ficou a lição: Bom é estarmos aqui (Mc 9:5).

E neste instante de incerteza dos discípulos é que se ouviu então uma voz dos céus declarando: Este é o meu Filho amado (Mc 9:7).  Esta declaração ouvida nas nuvens é, além de uma nova confirmação daquilo que fora dito por ocasião do batismo (confira em Mc 1:11), uma instrução a mais: a ele ouçam.

Se na primeira manifestação celeste há um reconhecimento da divindade de Jesus diante da multidão que acompanhava João, desta feita a revelação era exclusiva aos discípulos e, além de ser seguida de uma ordem expressa: Jesus é o Deus-Filho, por isso deve ser seguido.

 

terça-feira, 8 de outubro de 2024

SEJAM SANTOS



Reconhecemos a santidade como o atributo exclusivo que distingue o nosso Deus das outras criaturas e divindades.  Ou seja, ser santo é ser como Deus é.  Mas quando lemos o texto bíblico, nós nos deparamos com uma instrução explícita: “sejam santos” (no AT estabelecido em Lv 19:2 e 20:7; e no NT repetido em 1Pe 1:16).  E mais, o padrão é o próprio Deus.  Se Deus é essencialmente santo, o que ELE requer do seu povo é este reproduza a mesma característica essencial.

Ora, se ser santo é ser como Deus é, e esse é um atributo exclusivo, como pode o texto sagrado exigir santidade dos seus servos?

Para encontrar uma resposta satisfatória a essa questão principal será preciso ir na Bíblia e identificar suas indicações.  E nela encontramos indicações seguras.

Em primeiro lugar: ser santo como o Senhor é santo deve começar com o processo de novo nascimento.

Em sua conversa com Nicodemos (narrado em Jo 3), Jesus afirmou que há dois tipos de nascimento.  Num primeiro nascimento se nasce da carne e traz todas as características da criação.  Somos humanos e criaturas, e como tal expressamos todas as limitações e imperfeições próprias – embora sejamos imagem e semelhança do Criador.

E pior: contraímos o pecado como herança humana, o que nos distancia mais ainda do padrão do Criador, pois exatamente os nossos pecados são o que nos separam de Deus (leia Is 59:1-2).

Mas há um segundo nascimento em que se nasce do Espírito.  Com esse novo nascimento inicia o processo de santificação – quando nascemos da água e do Espírito.  Para ser santo – a criatura expressar a essência do Criador – é indispensável que haja uma mudança de natureza.  O chamado de Deus para a santidade sempre tem que começar com uma conversão genuína.

Em segundo lugar: ser santo como o Senhor é santo deve prosseguir com a ação do próprio Cristo na vida daquele que nasceu de novo.

Se o processo de novo nascimento é resultado da ação da graça de Deus sobre homens e mulheres tornando-os em seus filhos (confira Jo 1:12 e Ef 2:9), o que daí se segue também necessariamente continua sendo resultado da ação da mesma graça.

Ora, para não haver dúvidas sobre como acontece a santificação, o autor aos Hebreus afirma que o mesmo Deus que nos leva a ser filhos dele é quem santifica a cada um de modo a habilitar a ser irmão de Jesus (leia em Hb 2:10-11).

Ao que o apóstolo Paulo considera que nossa resposta ao chamado de Deus para a santidade deve se expressar na busca constante de alcançar a estatura de varão perfeito – ser como Cristo – e continuar crescendo tendo ele mesmo como referência (em Ef 4:13-15).

 

(Da Revista DIDASKAIA – 1º quadrimestre / 2023 – IBODANTAS)

 

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

O DÍZIMO NO ANTIGO TESTAMENTO



A narrativa bíblica não traça um perfil teórico da existência ou da utilização dos recursos financeiros no meio da comunidade do fieis, mas estabelece critérios muito nítidos para que o dinheiro – junto com os bens e valores a ele atribuídos – possa ser usado na sua posição adequada.

No período do AT, época da vigência da Lei, há determinações quanto à posse e ao uso dos recursos naturais e dos bens construídos e adquiridos.  Mas o que nos compete aqui é observar como foi determinado em relação ao que deveria ser separado especificamente e diretamente para o Senhor e a utilização nos serviços sagrados – os dízimos e as ofertas.

A Lei é explícita: Todos os dízimos da terra pertencem ao Senhor (Lv 27:30).  Segundo esta norma, de tudo que estivesse na posse ou controle pelos filhos de Israel, quer bens naturais, como produto de lavoura ou cria deveria ser separado um décimo (10%) e consagrado exclusivamente para o Senhor e o seu serviço. E tem mais, na sequência da leitura do mesmo texto vemos que o dono não poderá retirar os bens dentre os ruins, nem fazer qualquer troca (vá ao verso 27:30).

Ou seja, em possuindo a terra e dela extraindo o seu sustendo, a parte do Senhor deveria ser primeira e imediatamente dedicada para trazer ao altar de Deus.  E mais que para o Senhor deveria ser separada a melhor parte.  Observe também que nesse primeiro momento ainda não se fala de dinheiro, mas entrega de víveres e produtos ao Senhor em oferta e culto.

É, contudo, nos profetas que a norma vai ser mais detalhada.  Já é bem conhecido o texto do profeta Malaquias que através de um jogo de perguntas e respostas repreende o povo pela omissão no seu compromisso de fidelidade em relação ao dízimo: “Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa” (Ml 3:10).

Claramente o objetivo planejado por Deus para o dízimo seria suprir a sua casa dos recursos necessários para o seu funcionamento normal.  Isto significa que nos planos de Deus o método para o tesouro do templo ser abastecido e poder atender as suas demandas é através da fidelidade do povo nos seus dízimos.

 

(Da Revista DIDASKAIA – 1º quadrimestre / 2023 – IBODANTAS)

 

terça-feira, 24 de setembro de 2024

TABERNÁCULO DE DAVI


Em primeiro lugar, nenhuma pergunta deve ser considerada como "boba" quando feita de coração sincero e interessado em aprender mais e crescer na graça.

Quanto ao TABERNÁCULO DE DAVI citado no texto de Amós 9:11, de forma direta: o profeta usa de uma linguagem figurada para se referir ao tempo quando o próprio Senhor haverá de restaurar a aliança entre ELE mesmo e seu povo.

Detalhe. A expressão em Hebraico no texto para se referir ao Tabernáculo (סכת) é a mesma usada, por exemplo, para a Festa das Cabanas em Lv 23:34 – uma festa em que o povo deveria lembrar a travessia pelo deserto e a proteção de Deus.

O termo original para se referir ao Tabernáculo/Santuário construído para ser lugar de culto e encontro sagrado é מקדש como lido em Êx 25:8.

Assim entendo, inclusive pelo uso das palavras, que o que Deus se compromete de maneira profética a restaurar é a cabana, a tenda, a casa de Davi.

 

 

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

A IGREJA E O RACISMO

 


A posição contrária ao segregacionismo racista foi bem compreendida pela nascente igreja cristã (apesar a implicância inicial de Pedro – citado em At 10).  E no Concílio de Jerusalém, narrado em At 15, a igreja se posicionou de maneira firme sobre tal questão.  Nas palavras do próprio Pedro abrindo a reunião:

[Deus] não faz distinção alguma entre nós e eles, pois purificou o coração deles por meio da fé (At 15:9).

 Foi, contudo, o apóstolo Paulo, em seu ministério entre os gentios, quem mais tratou do tema.  Já em seu discurso aos atenienses, o apóstolo afirmou que de um só fez Deus todos os povos, para que povoassem toda a terra (leia o discurso em At 17 e essa frase no verso 26).  Assim, a verdade bíblica inicial reafirmada no discurso diante dos filósofos gregos é que o mesmo Deus é o Criador de todos os povos e raças.  E, por isso, Deus, da mesma forma, ama a todos e dispensa interesse igual a todos.

Ou, voltando a Pedro, comentando sobre seu encontro com Cornélio, quando atestou sua mudança de postura, agora coadunando com o verdadeiro espírito e pensamento cristão:

— Agora eu entendo que Deus não tem preferências diferenciadas (At 10:34 – na versão tradicional de Almeida: ...Deus não faz acepção de pessoas).

Dessa forma, tomando como bases a interpretação paulina do posicionamento cristão em relação ao racismo e a intolerância presente em nossa sociedade, chego a seguinte compreensão:

 

Num mundo de divergências, onde o discurso de ódio parece encontrar eco, e o diferente passa a ser visto como algo a ser extirpado, as palavras apostólicas dizem:

Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; derrubando a parede de separação que estava no meio (Ef 2: 14).

Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus (Gl 3:28)

E, para visualizar o contexto primitivo das citações, observe: os primeiros cristãos estavam tendo problemas com uma tendência tida espiritual (ou conservadora e preconceituosa) de separar os eleitos – judeus e prosélitos – dos gentios e pagãos.  Como se a graça e a verdade coubessem aos primeiros e o ódio restasse aos demais (o nome disso é preconceito, racismo e xenofobia, ou seja: pecado).

Foi contra essa postura virulenta anticristã que o apóstolo se posicionou.  Em Cristo não pode haver distinção entre “nós” e “eles”, e nem deve ter lugar nenhum discurso de intolerância (mesmo que seja disfarçado de zelo espiritual), pois o Senhor acatou a todos sem distinção.

Por que todos igualmente pecaram e por isso precisam todos imensamente da graça de Cristo (na linha de Rm 3:23).

 

No evangelho inaugurado por Cristo e anunciado por Paulo, o outro e o diferente são, em primeiro lugar, amados e acolhidos.  Nunca julgados e segregados.

Todas as nossas eventuais diferenças, frutos da etnia, da cultura, das posses – ou das escolhas que sejam – foram subjugadas na cruz de Cristo e nele fomos todos reconciliados de modo a nos tornarmos um só corpo em Cristo (sugiro ainda a citação de Cl 3:11).

Essa é a nova, grande e surpreendente verdade do Evangelho. Ele nos fez um.  Para a graça divina, todos são igualmente atraídos e por essa mesma graça somos todos feitos irmãos.  Pelo projeto da cruz, deve haver uma só humanidade.

É por isso que qualquer atitude de separação, racismo, xenofobia, intolerância ou arrogância é tão ofensiva para Deus: pois é um pecado que despreza tudo o que Jesus se encarnou para redimir, desconsidera a cruz e a sua obra e graça.

 

E, finalmente, as palavras do cântico eterno na sala do trono divino ecoado no Apocalipse reafirmam que em Cristo – e no seu sangue – está a extirpação do pecado e do racismo.  E a igreja deve cantar assim desde agora.

 

São essas as palavras eternas:

— Tu és Digno de tomar o livro e abrir seus selos; porque foste morto e pelo teu sangue compraste para Deus [gentes] de toda tribo, língua, povo e etnia (Ap 5:9)

 

Sobre o tema do Racismo, leia também:

> JUDEUS E SAMARITANOS – uma história de racismo link

> JESUS E O RACISMO link

> POR QUE A GALILEIAlink

> ELE NOS FEZ UMlink