sexta-feira, 5 de abril de 2019

O BEM AVENTURADO DO SALMO PRIMEIRO


O primeiro dos Salmos abre o livro de Saltério com uma declaração de bem-aventurança: Bem-aventurado o homem... Para então fazer uma rápida descrição daquele que pode conhecer prosperidade em sua vida.
Neste Salmo a oposição entre o justo abençoado e o ímpio condenado à ruína é evidente e não pode ser ignorada.
Vejamos rapidamente o que não deve fazer o bem-aventurado: ele não deve seguir pelas trilhas indicadas pelos ímpios, não pode perseverar em caminhos de pecadores, e muito menos estar em associação com quem somente se volta contra Deus.
Mas o importante mesmo é observar o que é preciso ser feito para alcançar de Deus a aprovação. Note dois destaques:
O verso dois fala em ter prazer na Lei do Senhor. Mais do que apenas ler ou aprender algumas verdades, é preciso se deleitar, ter desejo, gostar das palavras deste livro. A meditação e o tempo ocupado com este livro têm que ser o melhor momento do meu dia (veja Js 1:8).
No verso número 3 encontramos a indicação de que o justo está plantado junto a ribeiros. Ele não está ali de passagem, nem por acaso. O bem-aventurado tem que estar firmado na água-viva que é Cristo. Aconteça o que for, o bem-aventurado sempre está seguro e devidamente alimentado pois as suas raízes estão bem postas junto daquele que nunca falha e que determina a constância na vida cristã como característica do homem e da mulher abençoados (veja Mt 7:24).
O Salmo primeiro termina lembrando que o Senhor conhece o caminho dos justos. Façamos deste caminho – o prazer da Lei de Deus e a firmeza ao seu lado – a nossa trilha. Para a glória de Deus.


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