sexta-feira, 6 de maio de 2022

SIMEÃO E ANA

 


No início da sua narrativa, Lucas nos apresentou dois personagens: Simeão e Ana.  Considerando o grande contexto no Evangelho, eles não iriam provocar grandes reviravoltas na história ou exerceriam qualquer profunda influência na sequência dos fatos.

Eles entraram e saíram da narrativa quase que de maneira secundária.  Como se não fizessem falta a todo o Evangelho.  Mas é bom notar a presença deles, do mesmo modo que fez Lucas.

Durante a primeira visita de Jesus ao templo de Jerusalém, ainda trazido por seus pais, as atenções de Simão e Ana se voltaram para aquela criança.

Simeão foi descrito apenas como um homem justo e piedoso e que esperava a consolação de Israel (leia Lc 2:25).  Tais características demonstram um homem que desfrutava de uma significativa intimidade com o Senhor.  O Espírito havia-lhe prometido que ele não morreria antes de ver o Cristo – e isto lhe foi concedido.

Ao ver o menino, Simeão o tomou nos braços e exclamou, reconhecendo que ali estava a luz para revelação aos gentios e para a glória de Israel (v. 32).

Depois Lucas citou a profetiza Ana e tudo a ser dito sobre ela foi que tinha dedicado sua viuvez ao Senhor (leia Lc 2:36-37).  E de modo igual, ao ver a criança ela dava graças a Deus e falava a cerca dele a todos em Jerusalém.

Assim é que a dois personagens quase irrelevantes, Deus dá a oportunidade de testemunharem a chegada do Salvador. 

É para homens e mulheres assim que Lucas sabe que Jesus veio trazer salvação.

(A partir de um estudo na revista “Lucas” – Editora Sabre)

 

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