Na
primeira postagem de 2025 aqui no Escrevinhando eu escrevi: JÁ É 2025
(está neste link). E com certa admiração matemática constatei que
nesse ano o longínquo ano 2000 distava a mesma lonjura (ou proximidade como
queira perceber) de 2050!
Ali eu
refleti sobre essa marca irresistível do tempo, e escrevi:
O
tempo insiste em ter essa característica: independente de nossa vontade ou expectativa,
ele continua passando. Mais lento ou
mais rápido. Com tédio ou adrenalina. Trazendo
boas ou más lembranças. O tempo continua
implacável e passando.
Mas
agora, nessa última postagem de 2025 – já beirando mais um novo ano – volto a
deixar escorrer as ideias e tentar pescar o que vem daí.
Veja:
o Brasil (acho que o mundo também) continua polarizado – o que não é bom para
ninguém! Mas ainda permaneço no fundamento e, radical mesmo, só sou em
ser servo de Cristo (insisto na palavra servo). E isso basta.
Também:
a igreja segue triunfante e perseguida (aqui e ali). Sinal que o Apocalipse já
está em andamento e os sons da eternidade estão a ecoar (como o fazem há 20
séculos). E eu somente declarando minha adoração ao Único que é Digno.
(Por
falar nisso: tenho um livro comentando o Apocalipse nessa perspectiva –
recomendo a leitura. Para achá-lo, clique no link.)
Sobre
Ciências e tecnologias não vou nem comentar. Rapidamente ficaria obsoleto. A humanidade continua criativa e o capital
insiste em inventar soluções para problemas que eu nem sabia que tinha. E talvez outros humanos também não.
E 2025 já está indo...
Continuamos correndo — prá onde?
Agenda cheia — de quê?
Muito barulho — o que se canta?
Brilhos intensos — algo a ver?
Relações intensas — efêmeras?
Ansiedade à flor da pele — e o que somamos?
Além
do mais, a essa altura, começamos a perder a ilusão da eternidade.
Então,
daqui a pouco vai amanhecer o ano novo, e a ampulheta continuará seu sucessivo
derrame de areia: inflexível e constante.
Assim,
antes que o último grão escoe, preciso apurar meus ouvidos para me deixar ser
tomado pelas palavras daquele que desde sempre está assentado sobre o trono.
Pois é dele que vem a reconfortante promessa:
"Eis
que faço novas todas as coisas." (Ap 21:5)
Aproveitando, aí vai uma relação de postagens aqui no Escrevinhando
sobre passagens de ano:
→ Já é 2025 – link
→ Ele faz nova todas as coisas – link
→ E o fim do mundo? – link
→ Um Salmo fúnebre para 2021 – link
→
Esse ano – link
→
Apenas hoje – link
→
A primeira segunda de 2014 – link
→
Não por enquanto – link

Nenhum comentário:
Postar um comentário