Para responder sua questão, eu preciso fazer
algumas considerações:
Primeiro – a escolha e vocação para o ministério na
igreja é da exclusiva competência de Cristo, o Cabeça e dono da igreja
(considere Jo 15:16). Os critérios são
dele e ninguém está, por si só, apto para exercer (lembre Rm 3:10). Ou seja, ELE escolhe quem quer e então ELE mesmo
é quem capacita e torna apto.
Segundo – os pecados do passado não definem nosso
futuro (independente do tempo). O perdão
que Cristo oferece, a partir do seu sacrifício da cruz, é completo e final
(alinhe Cl 2:13-14 e Mq 7:18-19).
Havendo arrependimento e confissão: há perdão verdadeiro em Cristo
(importante 1Jo 1:9).
Terceiro – sei que existe o problema do escândalo
(e isso é grave!). Há advertências nessa área e Jesus levou muito a sério o
cuidado com os pequeninos (leia Mt 18:6-9). Então qualquer decisão espiritual e ética tem
que considerar esse aspecto. Mas,
insisto, a decisão final é sempre da competência do Senhor da igreja.
Quarto – aqui eu lhe apresento apenas uma breve
reflexão bíblica e teológica do assunto e não um posicionamento inflexível e
cabal sobre questões pontuais. Essas
precisariam ser analisadas de modo individual e peculiar.
Foi bom você consultar – esse é sempre um bom
caminho (e é bíblico – Pv 11:14). Você
começou acertando. Meu conselho é que
insista em colocar o problema diante do Altíssimo que ELE vai dar o
direcionamento correto. E se quiser
conversar mais, estamos à disposição.
Aproveitando: aí vão três links que podem ajudar a
pensar no tema:
Sobre ministério pastoral – respostas sobre
minha visão e chamado para o ministério pastoral – link
Pecado lavado – reflexão sobre
a dádiva do perdão ofertado por Cristo na cruz – link
Como entender Mt 18:10 – a partir de um
questionamento, uma análise da figura folclórica do “anjo da guarda” e a
verdade do cuidado com os pequeninos – link
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