Depois da primeira ênfase na oração, Jesus
passou a interceder pelo grupo de discípulos mais achegados a ele. Ele tinha convivido com aqueles homens
durante os três anos de seu ministério e agora estava partindo. Era preciso pedir em especial por eles.
Enquanto os discípulos poderam contar com a
presença física de Jesus entre eles, estavam amparados (confira Jo 17:12). Só que este tempo estava se findando. Então, para que a alegria de Cristo estivesse
completa – como ele mesmo diz –, ele pediu basicamente três coisas em relação
àquele grupo:
Primeiro. Mantenha-os
unidos (v. 11). Somente na força do
amor que brotasse da união entre eles é que poderiam enfrentar e vencer os
embates que viriam pela frente.
Sobre esta união e fraternidade, Jesus já tinha
sido bastante enfático. Mas ele sabia que
o amor entre os cristãos não pode ser algo resultado do simples esforço humano
– é sobrenatural e ação divina.
Segundo. Guarda-os
(v. 15).
Por viverem fisicamente em meio a um mundo hostil, aqueles discípulos
precisavam ser guardados do mal.
O mesmo mundo que tinha se voltado contra Jesus,
agora se voltaria contra seus seguidores, então, somente pelo poder de Deus é
que eles poderiam enfrentar e vencer o mundo.
Terceiro. Santifica-os
(v. 17).
Isto foi o que Jesus se empenhou em fazer durante todo o seu ministério,
agora o Pai completaria a obra.
Para
Jesus Cristo, santidade não era apenas um conjunto de regras ou atitudes a
serem seguidas. Era o conhecimento da
verdade que conduz a salvação. Somente a
graça e ação divina proporcionam uma santidade assim.
Leia mais sobre a "Oração Sacerdotal de Jesus" em suas ênfases nos seguintes links:
Intercessão de Jesus – introduzindo o tema – link
Intercessão de Jesus – ORAÇÃO POR SI MESMO – link
Intercessão de Jesus – ORAÇÃO POR TODOS OS CRENTES – link
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