Em qualquer lista que se faça de homens e mulheres que enriqueceram o louvor e a adoração da igreja de Cristo tem que constar indiscutivelmente o nome da norte-americana Fanny Crosby (eu a inclui na relação dos 100 nomes que todo evangélico brasileiro precisa conhecer – veja a lista em duas partes: 1ª parte – link e 2ª parte – link).
A vida dessa mulher já foi devidamente biografada em textos, livros, filmes e links de internet, mas sempre que a revisitamos a nossa fé e nosso cristianismo são realimentados.
— O que estou fazendo aqui, então?
Coloquei fones nos ouvidos e, enquanto escuto corais cantando versões originais, vou tentar compartilhar algo para aquecer também seu coração.
Alguns detalhes, para contextualizar: Frances Jane Crosby nasceu em 1820 e ainda criança perdeu completamente a visão. Ele era letrista e poetisa inigualável – tanto em qualidade quanto em quantidade – mas, em geral, não colocava melodia em seus poemas.
Conheceu o evangelho enquanto sua avó lia a Bíblia para ela, vindo a se filiar inicialmente a Igreja Episcopal Metodista. Mas certamente seu legado ultrapassa qualquer fronteira denominacional.
E ao falecer em 1915, a seu pedido, foi colocado simplesmente em sua lápide: Tia Fanny – Ela fez o que podia (em inglês: Aunt Fanny – She hath done what she could).
Ela certamente fez a igreja Cristo louvar e adorar. E ainda hoje continuamos cantando as lyrics da F.J. Crosby.
A Deus demos glória, ela nos chamou, na certeza de Que segurança! Sou de Jesus! Também nos desafiou a orar: Quero o Salvador comigo pois Meu Senhor, sou teu e meu lugar é sempre Junto a ti. Por isso eu me entrego e Onde quer que for, irei.
E Crosby ainda continua atual quando diz:
Não consentir, não consentir,
Que qualquer dor ou tristeza, venha apagar teu amor.
Oh não temer, nunca ceder,
Em teus apertos te lembra, que Cristo é teu Protetor!
Mas a cruz de Cristo foi o lugar onde Fanny Crosby encontrou seu lugar:
Mais perto da tua cruz
Quero estar, ó Salvador!
Mais perto, para a tua cruz,
Leva-me, ó meu Senhor!
Que sejam ainda essa a nossa canção e a oração da igreja de Cristo:
Quero estar ao pé da cruz, de
onde rica fonte
corre franca, salutar, do calvário monte.
Sim na cruz, sim, na cruz, sempre
me glorio
e descanso encontrarei salvo além do rio.
Sempre bom ler Escrevinhando e constatar que há interesse em resgatar a história que corre veloz. Fanny Crosby como tantos outros da hinódia sacra foi um marco, dona de história singular e produção de hinos que falam ao coração. Louvo a Deus porque temos pessoas engajadas no mister de ensino-aprendizagem, o maestro Rivaldo Dantas de saudosa memória, fazia isto, explanou com sabedoria sobre a vida de Crosby pouco antes dessa pandemia começar, lembro como se fosse hoje foi numa quinta-feira, mesmo com tempo exíguo ele conseguiu ministrar um estudo memorável. A Deus toda honra!
ResponderExcluirQuerida Sandra. acredito que é importante mantermos vivos os marcos que aqueles que nos antecederam nesta caminhada nos legaram. Quando valorizamos nossa herança enriquecemos nosso cabedal de fé. o Prof. Rivaldo Dantas foi, sem dúvida, um desses que soube dar valor a essa herança.
ExcluirDeus a abençoe.
Abr.