terça-feira, 23 de março de 2021

Jesus Cristo e a Doutrina

  


Embora o ensino de Jesus fosse idêntico ao dos rabinos de sua época, em virtude de elemento formal, o ministério doutrinal de Cristo assumiu, contudo, um caráter absolutamente único. 

Jesus testemunha de si mesmo, donde resulta sua suprema autoridade (Jo 5:31-38), que vai impressionar os seus ouvintes (Mc 1:22).  Quando Jesus ensina, encarna a própria vontade de Deus.  Sua autoridade é superior à dos profetas.  Estes afirmavam: “Assim diz o Senhor”; Jesus, porém, declarava: “Eu vos digo” (Mt 5:22). 

A graça e a verdade vieram por Jesus (Jo 1:17).  “E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo:  Que é isto?  Que nova doutrina é esta?  Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos e eles lhe obedecem” (Mc 1:27).

No confronto de Jesus com os judeus e fariseus, temos pelo menos, três textos de vital importância:

1. João 7:16-17 – Cristo revela que sua autoridade procede do Pai, fonte de toda autoridade e elemento aferidor de toda verdadeira doutrina.

2. Mateus 16:12 – Jesus adverte os seus discípulos contra o “fermento dos fariseus e saduceus”.  De início, os discípulos não compreenderam.  Depois, porém, concluíram que deveriam guardar-se “da doutrina dos fariseus”.

3. Mateus 15:1-9 – É o libelo de Jesus contra os escribas e fariseus e o seu tradicionalismo vazio, inútil e pernicioso.  “Pela vossa tradição invalidais o mandamento de Deus” (v. 6) e ensinais “doutrinas que são preceitos humanos” (v. 9).

Se Jesus estava preocupado com esse tema, por que vamos desprezá-lo em nossos dias?

 

Texto escrito pelo Pr. José de Almeida Guimarães na década de 1980

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