Embora o ensino de Jesus fosse idêntico ao dos rabinos de sua época, em virtude de elemento formal, o ministério doutrinal de Cristo assumiu, contudo, um caráter absolutamente único.
Jesus testemunha de si mesmo, donde resulta sua suprema autoridade (Jo 5:31-38), que vai impressionar os seus ouvintes (Mc 1:22). Quando Jesus ensina, encarna a própria vontade de Deus. Sua autoridade é superior à dos profetas. Estes afirmavam: “Assim diz o Senhor”; Jesus, porém, declarava: “Eu vos digo” (Mt 5:22).
A graça e a verdade vieram por Jesus (Jo 1:17). “E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos e eles lhe obedecem” (Mc 1:27).
No confronto de Jesus com os judeus e fariseus, temos pelo menos, três textos de vital importância:
1. João 7:16-17 – Cristo revela que sua autoridade procede do Pai, fonte de toda autoridade e elemento aferidor de toda verdadeira doutrina.
2. Mateus 16:12 – Jesus adverte os seus discípulos contra o “fermento dos fariseus e saduceus”. De início, os discípulos não compreenderam. Depois, porém, concluíram que deveriam guardar-se “da doutrina dos fariseus”.
3. Mateus 15:1-9 – É o libelo de Jesus contra os escribas e fariseus e o seu tradicionalismo vazio, inútil e pernicioso. “Pela vossa tradição invalidais o mandamento de Deus” (v. 6) e ensinais “doutrinas que são preceitos humanos” (v. 9).
Se Jesus estava preocupado com esse tema, por que vamos desprezá-lo em nossos dias?
Texto escrito pelo Pr. José de Almeida Guimarães na década de 1980
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