Diante da crescente oposição que Jesus enfrentou em Jerusalém, ele decidiu deixar a Judeia para dar prosseguimento ao seu ministério.
Já na Galileia, uma grande multidão novamente cercou Jesus, o que ofereceu a oportunidade para a realização de diversos milagres e sinais entre o povo. Um deles é a multiplicação de pães (citada em Jo 6:1-15), quando a partir de apenas cinco pães e dois peixinhos, Jesus alimentou uma multidão citada em cerca de cinco mil homens.
É então que Jesus mais uma vez usa do contexto para ensinar sobre quem ele verdadeiramente é e qual a sua missão.
Para a multidão faminta, Jesus proporcionou o pão material que tirou sua fome física. E Jesus mesmo reconheceu que esta seria a motivação principal que estaria atraindo seus ouvintes (confira em Jo 6:26).
O Mestre nunca deixou de atender às necessidades daqueles que o procuravam, mas isso é pouco. O que Jesus estava oferecendo é muito maior e mais valioso.
Assim como o maná providenciado pelo próprio Deus aos filhos de Israel no deserto, o pão material é perecível, mas o pão eterno que desceu dos céus e estava sendo ofertado, esse sim, era eterno (em Jo 6:27).
Tais palavras causaram maiores dúvidas nos seus ouvintes: que faremos? (6:28). Ao que Jesus é enfático na resposta e por, pelo menos, duas vezes não deixa dúvida: Eu sou o Pão (em Jo 6:35 e 6:48).
Então para receber a vida eterna que Jesus oferece é preciso recebê-lo, ir a ele, crer nele (considere Jo 6:47). Nas suas palavras: comer sua carne (considere a citação de Jo 6:51-58) para que somente assim tenha vida.
Mas que não se confunda o físico-temporal com o espiritual-eterno (como fez Nicodemos em Jo 3). O tema aqui é espiritual e assim deve ser entendido e aceito.
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