sexta-feira, 20 de abril de 2018

JESUS – um nome


Já tive a oportunidade de comentar em outras ocasiões que para o mundo antigo oriental o nome era muito mais que uma referência e distinção pessoal. O nome era parte da formação do ser: ou seja, você era o que seu nome indicava – e necessariamente indicava o que você tinha que ser.
A Bíblia foi escrita a partir desta perspectiva e sempre tenho que respeitá-la para poder chegar o mais próximo possível daquilo que os autores originais queria dizer.
Mas, apesar desta premissa que acato com reverência, eu sou ocidental e meu jeito de pensar é diferente. Então vou me dar a liberdade de ir ao texto por outro atalho.
O texto em questão é: … e lhe deu um nome que está acima de todo nome … (parte de Fl 2:9). É o chamado “Hino Cristológico”. Mas também não vou analisar. Só quero falar do nome: JESUS.
Para nós ocidentais, o nome é só um vocativo, uma referência e uma maneira de chamar alguém e diferenciá-lo entre os outros. Assim, no caso aqui com o nome de JESUS – um nome muito especial a quem podemos chamar e em quem podemos confiar.
Observe: basta lembrar que cada nome que conhecemos nos traz uma referência e uma lembrança que a associa. É desse jeito! O nome de alguém que amamos é sempre uma boa referência de uma boa lembrança: é doce falar. Por outro lado, o nome do chato só de pronunciar já é uma chatice. É claro, a referência e a lembrança faz o nome!
Como disse lá em cima, aqui há uma referência especial ao nome de Jesus. O nome do nosso amado nos faz lembrar daquilo que ele fez por nós, de todo o seu gesto de amor e cuidado que ele tem para conosco.
O nome de Jesus me traz a mente que ele, como um pai amoroso, tem me trazido para bem perto dele e me feito mais que servo e sim amigo (leia Jo 15:15).
Eu não sei como você se refere a ele, o quanto de respeito, intimidade ou distinção você atribui ao Senhor. Para mim, o nome de Jesus, quando pronuncio, é um pouco disso tudo: respeito, intimidade e distinção.
Respeito por que ele é o soberano dos reis da terra. Esse título foi atribuído a ele em Ap 1:5. E eu reverencio.
Intimidade por que ele está comigo, compartilhando da caminhada como prometeu em Mt 28:20. E eu aprecio a companhia.
Distinção por que somente ele é a expressão exata da divindade. Alie a expressão de Hb 1:3 com Cl 2:9. E eu reconheço.
Então é fácil entender e aceitar de bom grado quando na Bíblia diz que toda língua haverá de confessar o nome de Jesus. Com uma referência desta, sim vale muito a pena encher a boa para chamá-lo assim: JESUS.

E sobre o tema do nome, aí vai uma relação de postagens que publiquei:

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