Já tive a oportunidade de
comentar em outras ocasiões que para o mundo antigo oriental o nome
era muito mais que uma referência e distinção pessoal. O nome era
parte da formação do ser: ou seja, você era o que seu nome
indicava – e necessariamente indicava o que você tinha que ser.
A Bíblia foi escrita a partir
desta perspectiva e sempre tenho que respeitá-la para poder chegar o
mais próximo possível daquilo que os autores originais queria
dizer.
Mas, apesar desta premissa que
acato com reverência, eu sou ocidental e meu jeito de pensar é
diferente. Então vou me dar a liberdade de ir ao texto por outro
atalho.
O
texto em questão é: …
e lhe deu um nome que está acima de todo nome … (parte
de Fl 2:9). É o chamado “Hino Cristológico”. Mas também não
vou analisar. Só quero falar do nome: JESUS.
Para
nós ocidentais, o nome é só um vocativo, uma referência e uma
maneira de chamar alguém e diferenciá-lo entre os outros. Assim,
no caso aqui com
o nome de JESUS – um nome muito especial a quem podemos chamar e em
quem podemos confiar.
Observe: basta lembrar que
cada nome que conhecemos nos traz uma referência e uma lembrança
que a associa. É desse jeito! O nome de alguém que amamos é
sempre uma boa referência de uma boa lembrança: é doce falar. Por
outro lado, o nome do chato só de pronunciar já é uma chatice. É
claro, a referência e a lembrança faz o nome!
Como disse lá em cima, aqui
há uma referência especial ao nome de Jesus. O nome do nosso amado
nos faz lembrar daquilo que ele fez por nós, de todo o seu gesto de
amor e cuidado que ele tem para conosco.
O nome de Jesus me traz a
mente que ele, como um pai amoroso, tem me trazido para bem perto
dele e me feito mais que servo e sim amigo (leia Jo 15:15).
Eu não sei como você se
refere a ele, o quanto de respeito, intimidade ou distinção você
atribui ao Senhor. Para mim, o nome de Jesus, quando pronuncio, é
um pouco disso tudo: respeito, intimidade e distinção.
Respeito por que ele é o
soberano dos reis da terra. Esse título foi atribuído a ele em Ap
1:5. E eu reverencio.
Intimidade por que ele está
comigo, compartilhando da caminhada como prometeu em Mt 28:20. E eu
aprecio a companhia.
Distinção por que somente
ele é a expressão exata da divindade. Alie a expressão de Hb 1:3
com Cl 2:9. E eu reconheço.
Então é fácil entender e
aceitar de bom grado quando na Bíblia diz que toda língua haverá
de confessar o nome de Jesus. Com uma referência desta, sim vale
muito a pena encher
a boa
para chamá-lo assim: JESUS.
E
sobre o tema do nome, aí vai uma relação de postagens que
publiquei:
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