Alegrei-me
com os que me disseram:
"Vamos à casa do Senhor!"
"Vamos à casa do Senhor!"
(Sl 122:1)
Em primeiro lugar convém ressaltar que toda
adoração deve ser dirigida ao Deus eterno, santo e soberano, que nos criou e
nos resgatou em Jesus Cristo. O crente
adora ao Deus que está conhecendo e conhece o Cristo que está adorando – esta é
a dinâmica da vida cristã.
Daí a compreensão de que culto é memorial dos atos
poderosos de Deus na história, é gratidão pela libertação, é submissão à
soberania inconteste de Jesus e é celebração pela vitória final de Cristo e
suas hostes.
Mas, principalmente, percebemos a certeza de que
adoração é encontro – do crente consigo mesmo e com o próximo – e acima de tudo
do adorador com o seu criador. Na
adoração nos encontramos com o sentido de nossa vida, razão de nossa
existência. O encontro com Cristo que se
dá na adoração reorganiza a nossa vida, estabelece valores e nos conduz a
salvação.
Culto é colocar toda a nossa existência, vontade e
projetos no altar de Deus, é ter o Mestre como primazia e transformar o lugar e
o tempo de estarmos na presença sagrada de Deus a oportunidade de darmos
sentido a nossa vida e destino a nossa história. No baú da adoração somos conduzidos em louvor
através de coisas velhas e novas à presença daquele que é tudo em todos (Fp
4:8).
Agora fazem sentido as palavras do salmista: "Alegrei-me
com os que me disseram: Vamos à casa do Senhor!" (Sl 122:1).
(do livro
"No Baú da Adoração" publicado em 2004)
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