No último sábado tive a oportunidade de participar
de uma celebração ecumênica em referência ao Dia Nacional do Doador de Órgãos comemorado no dia 27 de
setembro. Em atenção a esta data,
reproduzo aqui um panfleto que foi distribuído na ocasião e esclarece alguns pontos importantes sobre a doação de órgãos.
1. Como posso ser doador?
No Brasil, para ser doador de órgãos e tecidos, não
é necessário deixar nada por escrito.
Basta avisar sua família, dizendo: "Quero ser doador de
órgãos". A doação de órgãos e
tecidos só acontece após a autorização familiar documentada. Quando a pessoa não avisa, a família fica na
dúvida.
2. Doador vivo:
É qualquer pessoa saudável que concorde com a
doação de rim ou medula óssea e, ocasionalmente, com o transplante de parte do
fígado ou do pulmão, para um de seus familiares. Para doadores não parentes, há necessidade de
autorização judicial.
3. Doador falecido:
É um paciente internado em unidade de terapia
intensiva (UTI) com morte encefálica, em geral depois de traumatismo craniano
(TCE) ou derrame cerebral (AVC). A
retirada dos órgãos e tecidos é realizada no centro cirúrgico do hospital e
segue toda a rotina das grandes cirurgias.
A retirada de córnea pode ser realizada até 6 horas após a parada
cardíaca.
4. Quais órgãos podem ser doados por um doador
falecido?
Rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também
tecidos, como córneas, pele e ossos, sempre após a autorização dos familiares.
5. Como posso ter certeza do diagnóstico de morte
encefálica?
O diagnóstico de morte encefálica faz parte da
legislação nacional do Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o
paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica. Um exame gráfico, como ultrassom com Doppler
ou arteriografia e eletroencefalograma (EEG), é realizado para comprovar que o
encéfalo já não funciona.
6. Para quem vão os órgãos e tecidos?
Os órgãos e tecidos são transplantados para os
primeiros paciente compatíveis que estão aguardando em lista única da central
de transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado. Esse processo, além de justo, é controlado
pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.
7. Após a doação de órgãos, como fica o corpo?
A retirada dos órgãos e tecidos segue todas as
normas da cirurgia moderna. Todo doador
pode ser velado de caixão aberto, normalmente, sem apresentar deformidades.
Informações sobre doação de órgãos e tecidos:
Disque Saúde: 0800 61 1997
Central Nacional de Transplantes: 0800 6646 445
ABTO: (11) 3283-1753 / 3262-3353
Parabéns! Existem mais de 40 mil pessoas no Brasil aguardando por um transplante. Precisamos de mais ações como esta para reverter essa situação. Quero ser doadora e minha família sabe disso. Um abraço. Emília
ResponderExcluirOi, estamos aí para trabalhar junto.
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Agradecemos sua presença no evento e rogamos a Deus que toda sociedade se conscientize da importância desse gesto de amor ao próximo. Nunca esquecer do que disse Jesus: Amar ao próximo como a se mesmo. Qualquer um de nós pode precisar de um transplante, que só acontece se houver doador. Que todos os líderes religiosos incluam o tema nos seus cultos. Benito Fernandez
ResponderExcluirO privilégio foi meu em partilhar deste ideal humano e cristão. Conte sempre comigo.
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