terça-feira, 29 de setembro de 2015

Campanha Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos

No último sábado tive a oportunidade de participar de uma celebração ecumênica em referência ao Dia Nacional do Doador de Órgãos comemorado no dia 27 de setembro.  Em atenção a esta data, reproduzo aqui um panfleto que foi distribuído na ocasião e esclarece alguns pontos importantes sobre a doação de órgãos.

1. Como posso ser doador?
No Brasil, para ser doador de órgãos e tecidos, não é necessário deixar nada por escrito.  Basta avisar sua família, dizendo: "Quero ser doador de órgãos".  A doação de órgãos e tecidos só acontece após a autorização familiar documentada.  Quando a pessoa não avisa, a família fica na dúvida.

2. Doador vivo:
É qualquer pessoa saudável que concorde com a doação de rim ou medula óssea e, ocasionalmente, com o transplante de parte do fígado ou do pulmão, para um de seus familiares.  Para doadores não parentes, há necessidade de autorização judicial.

3. Doador falecido:
É um paciente internado em unidade de terapia intensiva (UTI) com morte encefálica, em geral depois de traumatismo craniano (TCE) ou derrame cerebral (AVC).  A retirada dos órgãos e tecidos é realizada no centro cirúrgico do hospital e segue toda a rotina das grandes cirurgias.  A retirada de córnea pode ser realizada até 6 horas após a parada cardíaca.

4. Quais órgãos podem ser doados por um doador falecido?
Rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como córneas, pele e ossos, sempre após a autorização dos familiares.

5. Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
O diagnóstico de morte encefálica faz parte da legislação nacional do Conselho Federal de Medicina.  Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e fazem o diagnóstico clínico de morte encefálica.  Um exame gráfico, como ultrassom com Doppler ou arteriografia e eletroencefalograma (EEG), é realizado para comprovar que o encéfalo já não funciona.

6. Para quem vão os órgãos  e tecidos?
Os órgãos e tecidos são transplantados para os primeiros paciente compatíveis que estão aguardando em lista única da central de transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado.  Esse processo, além de justo, é controlado pelo Sistema Nacional de Transplantes e supervisionado pelo Ministério Público.

7. Após a doação de órgãos, como fica o corpo?
A retirada dos órgãos e tecidos segue todas as normas da cirurgia moderna.  Todo doador pode ser velado de caixão aberto, normalmente, sem apresentar deformidades.

Informações sobre doação de órgãos e tecidos:
Disque Saúde: 0800 61 1997
Central Nacional de Transplantes: 0800 6646 445
ABTO: (11) 3283-1753 / 3262-3353

4 comentários:

  1. Parabéns! Existem mais de 40 mil pessoas no Brasil aguardando por um transplante. Precisamos de mais ações como esta para reverter essa situação. Quero ser doadora e minha família sabe disso. Um abraço. Emília

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  2. Agradecemos sua presença no evento e rogamos a Deus que toda sociedade se conscientize da importância desse gesto de amor ao próximo. Nunca esquecer do que disse Jesus: Amar ao próximo como a se mesmo. Qualquer um de nós pode precisar de um transplante, que só acontece se houver doador. Que todos os líderes religiosos incluam o tema nos seus cultos. Benito Fernandez

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    1. O privilégio foi meu em partilhar deste ideal humano e cristão. Conte sempre comigo.
      Abs

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