Participo de vários grupos de discussão nas
redes sociais. Na maioria das vezes se
perde muito tempo discutindo inutilidades.
Em um deles, surgiu o tema do uso de tecnologias em nossos cultos, em
especial o datashow e a transcrição de textos bíblicos.
Sei que
o assunto não é novo e que também não se esgotará por enquanto, mas resolvi
acrescentar alguma contribuição para a conversa. O que disse lá, compartilho aqui. E se quiser também trazer sua contribuição à
discussão será bem vindo.
A
questão de tecnologia em nossa vida eclesiástica me parece muito simples.
É
preciso deixar bem claro logo duas coisas. Primeiro que quem louva e adora é o
servo ao seu Senhor. Equipamentos são
instrumentos, e apenas isso! O microfone pode ser útil, mas quem fala é o
ministro de Deus. Piano ou violão podem
acompanhar, mas quem canta é o crente. Da
mesma forma que o computador pode armazenar e transmitir dados, mas quem
escreve é o homem/mulher. Creio então
que quanto ao uso do datashow o pensamento deve ser o mesmo: é apenas mais um
equipamento ou instrumento e pode ser usado, mas tudo vai depender de quem
estiver no controle do mesmo – já pensaram nas implicações espirituais desta
última frase!
Segundo:
a Bíblia é a Palavra de Deus (um princípio básico), isto é, o conteúdo
divinamente inspirado, mas nada tem a ver com a forma em que ela é
disponibilizada. Os antigos usaram
papiros e pergaminhos escritos a mão. Graças a Deus a tecnologia evoluiu e
chegou-se ao texto impresso – o que permitiu uma certa dose de confiabilidade
às versões e principalmente permitiu maior distribuição do conteúdo bíblico. Se os novos recursos de informática e
telecomunicações/mídia também estiverem disponíveis para a divulgação cada vez
maior da Palavra eterna, por que não?
E tem
mais: a nossa nova geração está cada vez mais influenciada por tais tecnologias
(sei que não estou dizendo nenhuma novidade!) e se a igreja se omitir desta
seara, talvez torne incompleta sua missão. Eu penso que o apóstolo Paulo concordaria
comigo – é só vê o que ele diz em 1Co 9:22.
Pastor, compartiho de sua opinião. O que falta muitas vezes é a consagração e atenção das pessoas que estão operando estes equipamentos. Isto sim atrapalha a sintonia do culto e quebra toda atmosfera de adoração. É obvio que equipamentos eletrônicos estão suscetíves a problemas técnicos, mas por experiência digo que 80% por cento das falhas são humanas.
ResponderExcluirTudo que tivermos para ajudar é bem vindo, o que muitas vezes não contribue não são os equipamentos mas sim as pessoas.
Querido, Para o nosso Deus temos de dedicar sempre o nosso melhor, isso inclui nossos equipamentos. Mas você usou a palavra certa: consagração. Isso sim é o que mais agrada a Deus.
ExcluirAbs
Muito boa sua mensagem. Concordo plenamente. A tecnologia quando usado de maneira correta, pode ser uma benção, contribuindo inclusive para o avanço do evangelho!
ResponderExcluirObrigado querido. Que o Senhor nos ajude nesta seara.
ExcluirAbs
Sou contra o uso de Bíblias em celulares no Culto.Sou contra o seu uso. Sou contra o seu uso durante qualquer atividade na Igreja e isso vai da EBD ao Culto Vespertino e demais públicas de adoração e de estudo da Palavra de Deus.
ResponderExcluirMas, por que sou contra o uso de Bíblias em celulares no Culto - por 4 razões:
1 - Por causa da incontrolável coceira dos dedos tamborilantes e do cérebro moderno, afetado pelo terrível vírus Dii;
2 - Por causa do que eu considero ser um mau exemplo para crianças e adolescentes;
3 - Por causa da questão do situar-se na Bíblia através do campo de visão retendo a passagem lida e com a Palavra desenvolver uma maravilhosa intimidade de manuseio;
4 - Por causa da Identificação com O Livro.
Esse é a opinião do Pr, Jáder Borges Filho, que comungo em GRAU, GÊNERO E NÚMERO.
Missionário João Vitor - Congregação Batista em Monte Alegre de Sergipe
Querido. Entendo as suas razões que o levam a não aceitar o uso do celular em nossos cultos. Embora não tenha sido este o enfoque no texto, mas percebo a relação entre ambos: a tecnologia já chegou! Vamos tentar pensar um pouco sobre os pontos que você levantou.
Excluir1. A incontrolável coceira nos dedos realmente é um problema pois desvia a atenção e o foco na adoração; mas o crente que vai ao culto pensando no feijão que deixou em casa ou no carro novo do outro também o faz. Ambos estão errados. É um mal da modernidade que precisa ser trabalhado em nossas igrejas com edução cristã e oração. Sobre isso leio Is 42:8.
2. Quanto ao mau exemplo, temos que concordar que isso depende do tipo de crente que desejamos forjar em nossas crianças. Aqui leio Pv 22:6.
3. No que se refere ao campo de visão, não sou especialista em oftalmologia; mas até concordo que o manuseio do texto no papel traz intimidade. Há toda uma experiência sensorial com o texto impresso que faz bem à minha alma. Sinto que as novas gerações possam perder esta bênção. Mas creio que Deus ainda acrescentará a tais gerações outras sortes de bênçãos. Enquanto escrevo tenho o texto aberto em Ef 1:3.
4. O LIVRO. Aí insisto: A Palavra de Deus é conteúdo. Considero Hb 4:12.
Querido João Vitor. Sei que seria bom conversamos mais demoradamente e de modo pessoal. E neste caso a tecnologia até ajuda, mas gostoso mesmo seria cara a cara. Sei que cresceremos juntos na graça.
Abs