Instrumento musical simples e interessante, o
violão é um legítimo herdeiro de uma longa e rica linhagem de instrumentos de
corda. Ele tem como irmãos o alaúde, a
cítara, a guitarra, o bandolim, o banjo, o saltério, o cavaquinho, entre
outros, além de primos como o violino e o celo.
Além do seu formato básico: uma caixa de
ressonância (geralmente de madeira) e, partindo desta, um braço, a parte
principal – claro! – são as cordas que sendo de diferentes espessuras e
calibres, juntas concorrem para produzir ritmos, harmonizas e melodias que,
tangidas, se oferecem com simplesmente música.
Mas quero olhar o violão moderno como ele se
apresenta. Em uma primeira vista até
parece coisa bem simples, contudo, com um pouco mais de atenção dar para ver
que não é bem assim. Para se ter um bom
violão é preciso que a madeira que vai formar o seu corpo seja devidamente
escolhida, suas curvas e entalhes contornados com esmero e as cordas – de nylon
ou aço – milimetricamente espaçadas e retesadas para que nada comprometa a sua
afinação e sua sonoridade.
Não é difícil associar a confecção de um violão de
primeira qualidade com a minha criação conforme me conta o poema sagrado do
Gênesis. Com um excelente projeto e
modelo em mente, Deus escolheu o material apropriado, moldou e entalhou com
exímio esmero todos os detalhes do meu contorno, depois retesou com precisão
cada corda do que eu sou para que nada comprometa a minha afinação e minha
sonoridade.
Agora atente ainda para o fato de que nada disso
fará sentido algum sem a habilidade musical de um instrumentista. O melhor violão, saído do entalhe do melhor luthier, nas mãos de um analfabeto
musical jamais resultará numa tocata de Bach, num choro de Pixinguinha ou
sequer numa moda de viola.
Volto a me associar ao instrumento musical – para isso
é que servem as parábolas. Como obra
prima da melhor fornada do Criador Supremo, não há por que não me valorizar
como peça de primeiríssima qualidade. Mas,
da mesma forma que o violão, de mim só sairá música digna quando for tocado com
maestria e competência por divinas mãos, capazes de me tanger com santa arte.
Que assim de toque ele. Para sua glória eterna.
Muito boa e genialmente ousada a iniciativa de fazer uma parábola em tempos modernos. Num tempo em que tanto a parábola como gênero textual,como também a vontade de nos entender como vasos na mão do criador são aspectos meramente ilustrativos. E nisso refiro-me também a mim. É que o medo paralisa e além de embrutecer nos emburrece: pois veja só. Como esquecer o plano primeiro de Deus para nós os homens? Como não entender que através de nossas vidas (em busca, adoração e santidade)temos diariamente a oportunidade de sermos tocados pelos desígnios do pai, de sermos esculpidos cuidadosamente para os propositos desermos canal de bençãos aqui na terra?
ResponderExcluirSobre o violão, não podería ter sido instrumento melhor esclhido já que em tempos de guerra é ele quem tem sido o louvor perfeito nas comunidades menos abastadas. Em muitos lugares sedentos por uma obra sólida e viva é ele quem assume o lugar de unica voz, de louvor pleno, assim como o era quando Davi tocava sua harpa e afugentava os demônios que atormentavam ao Rei Saul.
Ps: repito, imagino que seria muito bacana encontrar esse tipo de texto nos nossos editoriais pastor. Já comemos muito pão, tá na hora da macarronada.
Querido, obrigado pelo comentário.
ExcluirA criatividade foi uma das marcas da imagem de Deus que ele colocou em nós. Usar de parábolas para, a partir de coisas simples, entender as verdades profundas de Deus e da eternidade. Ore para que o Senhor salpique delas o nosso cotidiano.
Um abraço.