O Senhor está no barracão da favela
E a fome é menos rude e o frio é mais ameno
O Senhor está nos ônibus barulhentos
E o cansaço é mais leve e o perigo é menor
O Senhor está no cais onde os homens trabalham
E os fardos são mais leves e as horas menos lentas
O Senhor está ao lado dos guardas da noite
E o medo não existe e não há solidão
O Senhor nos asilos onde os órfãos anseiam
E sua presença aquece como um retorno de mãe
O Senhor está nos hospitais de indigente
E a dor desaparece e o sono logo vem
Bendito seja o Senhor.
Bendito seja, amém!
(Este poema foi recitado pelo Diácono João Fernando no Retiro Espiritual
de nossa igreja há um ano e desde então eu queria publicá-lo. Creio que chegou a hora!)
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