Em 1935, o físico austríaco Erwin Schrödinger
propôs um experimento, a partir de um artigo dos também físicos
Einstein, Podolsky, Rosen, para demonstrar o quão absurdo e sem
sentido pode ser a teoria quântica, se aplicada a situações do mundo cotidiano
e visível.
Em linhas gerais, pelo experimento, um gato seria
colocado numa caixa lacrada, junto com um elemento radioativo e um veneno. Passado um tempo, se o radiativo descaísse, o
veneno seria liberado e gato morreria; se não descaísse, o gato permaneceria
vivo. O paradoxo da situação é que, no
mundo subatômico enquanto a caixa estiver fechada, o gato vai estar – ao mesmo
tempo – vivo e morto. Mas, ao abrir, o observador
influenciaria a experiência fazendo com que o gato vivesse ou morresse.
E se você não entendeu direito o que isso quer
dizer e quais as implicações desse experimento, não se assuste: se até os
especialistas ainda debatem para compreender como essas coisas funcionam no
mundo quântico – das partículas subatômicas – quanto mais eu que não sou perito!
Então vou me resguardar aos meus limites.
Mas, estive pensando no gato de Schrödinger –
gosto de passear nessas paragens. A divagação
me levou então a caminhos mais familiares.
E uma ideia levou a outra, e a outra... e a outra ... e a outra...
Até que me ocorreu a possibilidade:
̶ E se comparasse o experimento de Schrödinger com
a experiência do conhecimento de Deus?
̶ Seria possível uma correlação entre a física
quântica e os postulados teológicos?
Sei que certamente me faltará domínio técnico do
tema para fazer a correlação apropriada (e por isso talvez fale
besteira!). Mas se é para divagar, vamos
lá.
No experimento científico, a realidade não pode
ser descrita de forma conclusiva até que o observador abra a caixa. Não há possibilidades teóricas de
conhecimento apenas a partir de fórmulas e abstrações. Somente como a verificação do experimento é
que se sabe a realidade.
O problema é que ao abrir a caixa, o observador
influencia tanto no resultado do experimento como seu próprio conhecimento.
̶ Pelo menos é assim que deve funcionar a nível
das partículas subatômicas da ciência quântica.
E quanto aos postulados teológicos e ao
conhecimento de Deus?
Quando nos referimos a Deus, ele não pode ser
descrito de forma conclusiva até que se abra a Palavra. Não há possibilidades teóricas de
conhecimento apenas a partir de fórmulas e abstrações. Somente com a vivência e o experimento é que
se o conhece em realidade.
A situação é que, ao abrir a Palavra, o fiel
influencia tanto no resultado de sua teologia como sua própria existência e
conhecimento de Deus.
̶ É sempre assim que funciona quando nos
envolvemos com o Deus a nível da sua Palavra e da experiência com ele mesmo.
Ainda: eu escrevi um texto intitulado EMAÚS E A CONVERSA TEOLÓGICA onde apresento minha
compreensão do que é – deve ser – Teologia.
Dê uma lida lá para enriquecer a reflexão (veja no seguinte link).
oi eu tenho um site que agrega conteúdos se voce tiver interesse voce pode nos manda um link diário o indereco do site é https://gooodlinks22.blogspot.com/
ResponderExcluir0i. Legal! Vou mandar o link lá.
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