Trazer à lembrança fatos ocorridos é o que fazemos em nossos cultos: celebramos o encontro com Cristo e, como memorial, reafirmamos o que ele fez por nós. É assim que a Ceia do Senhor – como parte simbólica e regular em nossas celebrações – conduz as nossas recordações.
Então eu lhe convido a ver o que esta celebração deve trazer a memória (antes de prosseguir, leia Lm 3:21).
A Ceia traz a nossa lembrança a demonstração do amor imensurável por nós através da encarnação do Verbo (Jo 1:14).
A Bíblia nos conta que o Deus eterno se fez humano por ter nutrido um amor tão profundo por suas criaturas que desejou vir a ser igual a cada um de nós. Na comunhão do pão está a lembrança do corpo humano de Cristo que sofreu em nosso lugar (Jo 15:13).
Mas graças a Deus que a história não acaba na cruz. Também trazemos à memória o poder supremo que venceu a morte.
O corpo de Jesus não ficou no túmulo pois ressuscitou – ele está vivo (Mc 16:6). Ambos os lados são fundamentais: só há túmulo vazio porque houve a cruz. Nos elementos da Ceia do Senhor devemos nos lembrar com respeito solene da morte infame, porém com alegria redobrada pela vitória final (1Co 15:55).
E por fim, mas não menos importante, sempre haveremos de nos lembrar quando nos reunimos em adoração da fidelidade daquele que fez a promessa – e com isso há certeza do seu cumprimento (Hb 10:23). Sempre que repetimos os gestos e ditos diante da Mesa do Senhor recordamos de que a volta de Cristo em glória logo se dará (Ap 22:20).
Aquele que por amor encarnou-se, sofreu e morreu, também venceu a morte, voltará para buscar a sua igreja. Isso nunca pode ser esquecido em nossos cultos e em nossa vida, pois somente ele é digno de toda a nossa adoração (Fl 2:9-11).
Que possamos celebrá-lo com a nossa memória reavivada para sua glória.
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