Dando prosseguimento a lista de atitudes que podem ser reconhecidas nesse amor. Veja aí as expressões de 1Co 13:5-6 (leia a primeira parte aqui).
Não maltrata (οὐκ ἀσχημονεῖ) - não é próprio ao amor agir de forma indecorosa ou comportar-se de maneira desonrosa. Por outro lado, a recomendação de Paulo é que nossa responsabilidade seja viver decentemente (leia em Rm 13:13).
Não procura seus interesses (οὐ ζητεῖ τὰ ἑαυτῆς) - literalmente buscar ou exigir o que é seu, o próprio. Pouco antes, o mandamento apostólico foi para que ninguém se ocupe apenas com seu próprio bem, mas dê atenção em cuidar dos outros (em 1Co 10:24). Esse é o padrão de comportamento do amor cristão.
Não se ira (οὐ παροξύνεται) - ou seja, o amor não explode diante de provocação ou irritação. Pelo contrário, o autor aos Hebreus instrui que nos provoquemos e motivemos em amor (Hb 10:24).
Não guarda rancor (οὐ λογίζεται τὸ κακόν) - pode ser dito: o amor não cogita - ou não leva em conta - o mal. A indicação de Paulo aos Filipenses se enquadra no comportamento adequado para o verdadeiro amor: cogitem no que é bom (Fl 4:8).
Não se alegra com a injustiça (οὐ χαίρει ἐπὶ τῇ ἀδικίᾳ) - a tradução aqui é bem direta: a alegria do amor não está na injustiça. O mandamento apostólico é para que nossa alegria se estabeleça na esperança (em Rm 12:12).
Mas se alegra com a verdade (συνχαίρει δὲ τῇ ἀληθείᾳ) - em oposição à negação anterior, agora o poema enfatiza a se somar na alegria que a verdade deve proporcionar. A ilustração do corpo para falar da igreja que Paulo usou pouco antes nessa mesma carta mostra que nos amamos enquanto alegramos juntos (1Co 12:26).
A riqueza do texto ainda prossegue, ainda vem uma terceira parte da lista de expressões de 1Co 13.
Leia aqui a 1ª parte - 1Co 13:4
Leia aqui a 3ª parte - 1Co 13:7-8
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