Em uma
de suas discussões com os judeus durante seu ministério, Jesus abordou o tema da
liberdade em oposição à escravidão.
Embora os filhos de Abraão se julgassem completamente livres, Jesus os
compreendia como escravos, pois ainda viviam sob o jugo do pecado – e um é
consequência direta do outro (leia em Jo 8:34-36 e veja também 2Co 3:17 onde
Paulo apresenta o mesmo argumento).
Seguindo
o Mestre, devo entender da mesma maneira a relação íntima de oposição
representada pela fórmula: [pecado = escravidão ≠ Cristo = liberdade]. Com esta certeza em mente, quero aqui passar
um pouco as páginas bíblicas para refletir sobre os desdobramentos de cada lado
da equação.
O ponto
de partida é logicamente as palavras de Cristo: quem vive pecando é escravo do pecado, mas se o Filho os libertar,
vocês de fato serão livres (no já citado Jo 8:34-36). Neste sentido alguns aspectos podem ser
destacados; não são os únicos, mas vamos a eles.
# Quem
é livre em Cristo Jesus sabe que nada no tempo presente é definitivo e por isso
pode se apegar à esperança de que o tempo de Deus haverá de chegar para fazer
novas todas as coisas (sobre isso há textos em demasia na Bíblia, veja alguns:
1Co 13:10 / Rm 8:18 e 24 / Ap 21:5).
# Quem
vive em estado de servidão é forçado a entregar tudo o que produz ao seu
senhor, esta é a sua condição inapelável.
Por mais que se esforce e trabalhe, nunca nada será seu. A condição de escravidão não permite usufruir
o resultado de seu trabalho e produção.
# Quem
já experimentou a liberdade de Cristo pode também experimentar o resultado do
seu trabalho e desfrutar daquilo que conquistou. Enquanto o pecado rouba nosso suor em vão,
Deus valoriza o nosso empenho (leia 1Co 15:58).
E o Salmo vai além cantando que quem serve ao Senhor é feliz e próspero
(o Sl 128:1-2 fala em comer o fruto do trabalho).
# Quem
vive sob o regime de escravidão, por definição, não possui direito a
movimentação e decisão. A falta de
liberdade tira a opção de ir e vir e de escolher o que fazer. Aquele que é escravo do pecado sabe que
vícios, erros e defeitos são mais fortes que sua própria vontade e lhe dominam
todas as decisões, ações e reações.
A
liberdade que Cristo oferece para quem lhe serve é completa e definitiva
(confira Gl 5:1). No Espírito temos a
liberdade de fazer escolhas (esta foi a proposta de Josué em Js 24:15).
Agora,
conhecendo a verdadeira liberdade que há no Espírito de Deus e que foi ofertada
por Cristo através de seu amor, que possa eu usá-la para servir livremente e
com gratidão àquele que é nosso amado Senhor.
(Mesmo com algumas correções pontuais, esta
reflexão é uma republicação do sítio ibsolnascente.blogspot.com – 25 /06/2010)
Amo a Liberdade vinda de DEUS!Ela é a libertação de jugos danosos por uma eternidade demoníaca.
ResponderExcluirSó em Cristo há esta verdadeira liberdade, a ele seja todo o louvor.
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