sexta-feira, 21 de agosto de 2015

DEUS DESCE PARA ESTAR COM O SEU POVO

Disse Deus:
 "De fato tenho visto a opressão sobre o meu povo no Egito, tenho escutado o seu clamor.  Por isso desci para livrá-los...".
(Êx 3:7-8)
Tivemos a oportunidade de refletir um pouco sobre o encontro do Senhor com Moisés no Monte de Deus (Êx 3 – reveja aqui); mas paramos no verso 6 quando Moisés esconde o seu rosto por temer olhar para o Senhor.  Realmente a certeza da presença sagrada de Deus deve nos conduzir a um sentimento de temor e reverência.  Agora, então, vamos continuar aprendendo do diálogo entre Deus e Moisés.
A partir do verso 7 é o Deus Santo e Todo Poderoso quem toma a iniciativa de falar.  E neste falar está a ação e reação do próprio Deus diante das circunstâncias humana.  Três verbos nos chamam a atenção: ver / ouvir (v. 7); descer (v. 8) e livrar (v. 8). O Deus que exige correção em sua presença é o Deus que se deixa tocar pelas circunstâncias humanas.
O Senhor disse a Moisés que o clamor dos filhos de Israel chegou até ele e por isso agora estava descendo para estar no meu do povo: a dor do seu povo é o seu sofrimento; o choro do seu povo são as suas lágrimas, mas o sonho do seu povo é a sua obra.  Ele diz que irá fazê-lo subir para uma nova terra.  O Deus a quem celebramos e adoramos é santo e tremendo, mas não é um Deus distante e alheio – é um Deus presente, compassivo e misericordioso.  É isto que celebramos em Cristo Jesus: Deus na sua justiça exigia a morte dos pecadores, mas em Cristo esta justiça foi satisfeita; e agora com ele podemos ter comunhão pois é o próprio Deus quem se compadece do pecador e por ele dá a vida.
O Deus a quem adoramos é um Deus santo e justo – deve ser temido – mas também está no meio do seu povo – deve ser amado.  Celebremo-lo assim!

(do livro "No Baú da Adoração" publicado em 2004)

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