Disse
Deus:
"De fato tenho visto a opressão sobre o
meu povo no Egito, tenho escutado o seu clamor.
Por isso desci para livrá-los...".
(Êx 3:7-8)
Tivemos a oportunidade de refletir um pouco sobre o
encontro do Senhor com Moisés no Monte de Deus (Êx 3 – reveja aqui); mas paramos no verso 6 quando Moisés esconde o seu rosto por
temer olhar para o Senhor. Realmente a
certeza da presença sagrada de Deus deve nos conduzir a um sentimento de temor
e reverência. Agora, então, vamos
continuar aprendendo do diálogo entre Deus e Moisés.
A partir do verso 7 é o Deus Santo e Todo Poderoso
quem toma a iniciativa de falar. E neste
falar está a ação e reação do próprio Deus diante das circunstâncias
humana. Três verbos nos chamam a
atenção: ver / ouvir (v. 7); descer (v. 8) e livrar (v. 8). O Deus que exige
correção em sua presença é o Deus que se deixa tocar pelas circunstâncias
humanas.
O Senhor disse a Moisés que o clamor dos filhos de
Israel chegou até ele e por isso agora estava descendo para estar no meu do
povo: a dor do seu povo é o seu sofrimento; o choro do seu povo são as suas
lágrimas, mas o sonho do seu povo é a sua obra.
Ele diz que irá fazê-lo subir para uma nova terra. O Deus a quem celebramos e adoramos é santo e
tremendo, mas não é um Deus distante e alheio – é um Deus presente, compassivo
e misericordioso. É isto que celebramos
em Cristo Jesus: Deus na sua justiça exigia a morte dos pecadores, mas em
Cristo esta justiça foi satisfeita; e agora com ele podemos ter comunhão pois é
o próprio Deus quem se compadece do pecador e por ele dá a vida.
O Deus a quem adoramos é um Deus santo e justo –
deve ser temido – mas também está no meio do seu povo – deve ser amado. Celebremo-lo assim!
(do livro
"No Baú da Adoração" publicado em 2004)
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