Mas veja como são as coisas! Veja
se não é assim que Deus faz! Há pouco tempo eu escrevi sobre o Forró pra Jesus (leia aqui)
e ali citei, como um bom exemplo, o grupo pernambucano Sal da Terra. E expie só que
eles vieram cantar aqui em Sergipe este fim de semana.
É claro que fui lá ver e ouvir de
perto!
Foi o aniversário da Igreja Batista do Centenário pastoreada
por Elias Linhares na cidade de Riachuelo – a pouco mais de vinte quilômetros
de Aracaju. Dizer que a Igreja preparou
uma grande festa para a ocasião é desnecessário – isso já está se tornando uma
bela tradição nestes 33 anos da Centenário.
E este ano não foi diferente.
E antes de ir adiante, deixe-me
deixar bem claro (fiz de propósito a redundância): Sal da Terra é bem mais que
uma banda gospel. Acho que este título
até ofende. Eles tocam forró – e do bom,
daquele legítimo. E o fazem para louvor
e glória de Cristo. Mas eles vão além. Sal da Terra hoje tem desenvolvido um
excelente ministério de evangelização em todo o sertão nordestino e promovido
diversas ações que realmente se propõem a produzir nova vida para o sertanejo. E tem conseguido resultados expressivos para
a glória de Deus.
Se você não conhece o ministério,
sugiro que dê uma olhada em sua página na Internet. O endereço é este: http://www.bandasaldaterra.com.br
Mas vamos falar da celebração do
fim de semana. E antes que você espere
outra coisa, só lembrando: não sou jornalista nem estou escrevendo uma
reportagem. Sou cristão nordestino e
estive ali para adorar.
A formação estava composta por
Nelito na sanfona, Washington na zabumba, Bill Crente no triângulo – todo
pé-de-serra que se preze tem que ter isso – e mais Renatinho e Laércio Lins.
No sábado, eles abriram a noite
nos convidando: Chegue pra cá, venha
louvar! E daí, música não faltou, graças a Deus. E nos falou o Nelito, que contou parte do seu
testemunho, fortalecendo nossa fé e chamando a outros para terem também uma
experiência pessoal com Cristo.
Na manhã do domingo eu não pude ir
a Riachuelo. Alguns compromissos
eclesiásticos me seguraram em Aracaju. Não
que isso tenha sido um problema, sempre é bom servir a Cristo, e estar ocupado
com sua igreja também. Mas não fui
ouvi-los pela manhã. Disseram que foi
maravilhoso e eu acredito.
No culto da noite, na Centenário,
com a casa cheia e a área na frente do templo também, nossos irmãos
pernambucanos começaram cantando uma toada, nos atraindo para a adoração. E, novamente, forró não faltou. Faço destaque para a canção Coração Nordestino – um verdadeiro hino:
Meu Jesus morreu
também pelo Nordeste, pelo Sertão,
Pelo Agreste, pelo sanfoneiro
Pelo homem sem escola, homem sem vitória
Pelo violeiro...
Pelo Agreste, pelo sanfoneiro
Pelo homem sem escola, homem sem vitória
Pelo violeiro...
Outra canção que destaco foi Se Não For Verdade, de Laércio Lins. Essa eu não conhecia, mas principalmente
depois de saber da história por detrás da letra, já acrescentei entre as minhas
favoritas. Ela diz:
Se o que na Bíblia
diz não for verdade
Se não houver um céu, se Deus não existir.
Se Jesus um mito for, eu nada perdi
Valorizei o meu viver, um legado deixei:
Vivi em paz!
Vivi com alegria,
Vivi com esperança
De passar a eternidade
Na presença do Senhor.
Se não houver um céu, se Deus não existir.
Se Jesus um mito for, eu nada perdi
Valorizei o meu viver, um legado deixei:
Vivi em paz!
Vivi com alegria,
Vivi com esperança
De passar a eternidade
Na presença do Senhor.
Na mensagem da noite, Bill Crente usou
a citação de Mc 10:17-22 que fala do encontro do jovem rico com Jesus para
apresentar a mensagem de salvação. Foi
uma bênção com várias pessoas entregando suas vidas ao Mestre.
Depois mais forró. Cantamos a esperança do céu, a certeza de que
com Cristo até as mazelas da vida podem ser superadas e a alegria da vida
cristã. Música assim eu ouvia até
amanhecer e não me cansaria. Vale cada
acorde da sanfona e cada toque da zabumba para glória de Deus.
E ainda teve o privilégio da
refeição em comum. Coisa de crente! Agora,
melhor do que comer é desfrutar da companhia e da boa conversa dos irmãos. Nada vale mais a pena: as experiências
compartilhadas, os bons causos contados, a fé mútua reanimada, a certeza de que
somos todos filhos do mesmo Pai – ainda que espalhados no rico Nordeste
brasileiro. Isso é que é bênção!
Mas cabô! Ficou a certeza de que se não nos encontrarmos novamente por
estas terras, com certeza estaremos juntos no céu entoando um grande forró pra
Jesus.
Assim foi este fim-de-semana com o
Sal da Terra na Centenário.
OK
ResponderExcluirboas historias pra se le e comentar
ResponderExcluirÉ sim Neto. Boas histórias!!!
ExcluirAbs