Vamos
continuar seguindo as lições na sequência apresentada por Mateus. Depois de apresentar os ensinos de Jesus
Cristo sobre a intimidade do discípulo com o Mestre na oração e no jejum, o
Senhor passa a abordar o tema do tesouro a ser buscado e preservado pelo
discípulo (Mt 6:19-21).
Jesus
fala que há tesouros na terra (v. 19) e tesouros nos céus (v. 20) e que eles
são completamente diferentes um do outro – embora um dispute a primazia com o
outro. Como entender isto que o próprio
Mestre ensina? Os tesouros da terra são
perecíveis, transitórios e podem ser roubados.
Os tesouros dos céus são duradouros e ninguém podem tirá-los do quem os
possua.
Pois
onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração (v. 21). Esta é a chave para compreender as reais
implicações do que Cristo quis dizer.
(1) O meu tesouro consiste naquilo que é realmente importante e pelo
qual estou disposto a gastar a minha vida.
(2) O meu tesouro é o que merece e precisa ser juntado e guardado e pelo
qual eu abdico de tudo o mais. (3) O meu
tesouro é o que eu avalio como importante para deixar à posteridade e por isto
nele coloco minha esperança – nele está meu coração, o centro de minhas
prioridades, emoções e existência. Por
isto é fundamental colocar o coração em tesouros que sejam perenes.
Como
discípulos do Mestre Jesus, sou desafiado a colocar o meu coração em tesouros e
valores que o próprio Cristo guarda e preserva nos céus para sua glória.
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