Neste último mês de janeiro, recebemos aqui em
Aracaju nossos irmãos batistas brasileiros reunidos em sua 93ª Assembléia Anual
e nos diversos encontros que acompanham tais eventos. Foi grandioso agregar mais de cinco mil
homens e mulheres vindos de todos os cantos do país (e até de fora) unidos pela
mesma fé.
É inevitável citar a trabalheira que dá recepcionar
todo este povo e providenciar tudo e cada detalhe para que nada impedisse o bom
desenrolar dos acontecimentos e ninguém deixasse de se sentir bem
acomodado. Mas, vá lá... no geral, acho
que nos saímos razoavelmente bem nestas empreitadas...
Nas reuniões plenárias, várias decisões importantes
foram tomadas (incluindo a eleição do Pr. Luiz Silvado do Paraná para presidir
a CBB no próximo biênio) e fomos enriquecidos por palestras, mensagens, estudos
e desafios que nos impulsionaram a fé e fortaleceram a caminhada (bem, falo das
que pude ouvir, pois trabalhando nos bastidores, não foi fácil participar de
tudo).
Como sempre, nas assembléias convencionais, a
oportunidade de ver e rever velhos e novos amigos e irmãos caríssimos nos
corredores configura-se como o tempo e o lugar mais aguardado. E nestes dias de janeiro não foi diferente. Valeu todo o esforço e trabalho.
Tudo foi bom e maravilhoso. Mas não foi isso que me moveu a escrever tal
texto. Estou convencido de que o ponto
alto foi a programação do domingo, no final da tarde entrando para a
noite. Mais que um show gospel (só a expressão já me revolve o estômago!) ou uma
cruzada com estádio cheio, naquela tarde presenciamos a cerimônia de servos e
servas de Cristo que foram às águas do batismo para testemunharem que agora já
não estão sob o domínio de drogas pois são nova criatura.
Se uma vida vale mais que o mundo inteiro, imagine
uma centena delas! Valem o sangue de
Cristo!
Depois, já entrando pela noite, a cena de ver o
Coral da Cristolândia festejando em pleno Estádio Lourival Batista de Aracaju,
pulando, abraçando e cantando foi tão marcante que, este sim, merece o destaque
do texto.
Que me perdoem a sociologia e a política; que me
desculpem a psicologia e a medicina; que me liberem a própria teologia e
apologética: reconheço que tudo tem seu valor, mas nada além do sangue de Jesus
para gerar um momento como aquele!
E vendo-os de perto (imagine o privilégio!),
preciso confessar: fui tocado. Não os
ouvi discursando (nem era necessário) e das suas histórias conheci apenas migalhas,
mas a veracidade de sua canção saltava aos olhos e transpirava a pele.
Sei que naqueles dias tivemos corais maiores e mais
harmoniosos, mensagens mais profundas e cultos mais solenes. Mas não há como comparar com aquelas vidas
bradando a plenos pulmões: EU SOU LIVRE!
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