terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

EU SOU LIVRE!


Neste último mês de janeiro, recebemos aqui em Aracaju nossos irmãos batistas brasileiros reunidos em sua 93ª Assembléia Anual e nos diversos encontros que acompanham tais eventos.  Foi grandioso agregar mais de cinco mil homens e mulheres vindos de todos os cantos do país (e até de fora) unidos pela mesma fé.
É inevitável citar a trabalheira que dá recepcionar todo este povo e providenciar tudo e cada detalhe para que nada impedisse o bom desenrolar dos acontecimentos e ninguém deixasse de se sentir bem acomodado.  Mas, vá lá... no geral, acho que nos saímos razoavelmente bem nestas empreitadas...
Nas reuniões plenárias, várias decisões importantes foram tomadas (incluindo a eleição do Pr. Luiz Silvado do Paraná para presidir a CBB no próximo biênio) e fomos enriquecidos por palestras, mensagens, estudos e desafios que nos impulsionaram a fé e fortaleceram a caminhada (bem, falo das que pude ouvir, pois trabalhando nos bastidores, não foi fácil participar de tudo).
Como sempre, nas assembléias convencionais, a oportunidade de ver e rever velhos e novos amigos e irmãos caríssimos nos corredores configura-se como o tempo e o lugar mais aguardado.  E nestes dias de janeiro não foi diferente.  Valeu todo o esforço e trabalho.
Tudo foi bom e maravilhoso.  Mas não foi isso que me moveu a escrever tal texto.  Estou convencido de que o ponto alto foi a programação do domingo, no final da tarde entrando para a noite.  Mais que um show gospel (só a expressão já me revolve o estômago!) ou uma cruzada com estádio cheio, naquela tarde presenciamos a cerimônia de servos e servas de Cristo que foram às águas do batismo para testemunharem que agora já não estão sob o domínio de drogas pois são nova criatura.
Se uma vida vale mais que o mundo inteiro, imagine uma centena delas!  Valem o sangue de Cristo!
Depois, já entrando pela noite, a cena de ver o Coral da Cristolândia festejando em pleno Estádio Lourival Batista de Aracaju, pulando, abraçando e cantando foi tão marcante que, este sim, merece o destaque do texto.
Que me perdoem a sociologia e a política; que me desculpem a psicologia e a medicina; que me liberem a própria teologia e apologética: reconheço que tudo tem seu valor, mas nada além do sangue de Jesus para gerar um momento como aquele!
E vendo-os de perto (imagine o privilégio!), preciso confessar: fui tocado.  Não os ouvi discursando (nem era necessário) e das suas histórias conheci apenas migalhas, mas a veracidade de sua canção saltava aos olhos e transpirava a pele.
Sei que naqueles dias tivemos corais maiores e mais harmoniosos, mensagens mais profundas e cultos mais solenes.  Mas não há como comparar com aquelas vidas bradando a plenos pulmões: EU SOU LIVRE!

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