Dando
continuidade a interpretação de Jesus sobre a oração como atitude espiritual do
discípulo, ele apresenta o tema do jejum: tendo buscado – e encontrado – a Deus
através da oração, a disciplina cristã natural e seguinte e se desenvolver é o
jejum. “Quando jejuarem...” (Mt
6:16-18), esta constatação do Mestre vai apontar a algumas implicações sobre
esta prática religiosa.
A
primeira observação é sobre o fato de não haver uma ordem sobre a prática ou
não do jejum: o Mestre não manda jejuar, mas constata que isto deve ser prática
usual. Ou seja, para Jesus o jejum é uma
renúncia voluntária daquilo que me é importante e necessário. Não sendo obrigado, com o jejum eu me
predisponho voluntariamente a renunciar direitos e regalias em prol do
discipulado.
Jesus
também faz uma relação óbvia e direta entre o jejum e a piedade pessoal. Para o Senhor o jejum é uma atitude
individual e tem que ser tratada na mesma intimidade da oração – dentro do
quarto – pois é lá que ele produz os seus efeitos: “arrume o cabelo e lave o
rosto”, ou seja, não deixe nem por descuido que os outros percebam que você
está jejuando.
Ainda
é importante destacar que o jejum proposto por Jesus Cristo não tem por
objetivo mudar ou mover Deus dos seus propósitos. No jejum bíblico quem é tocado, influenciado
e mudado é o discípulo. Deus sempre
permanece o mesmo, o discípulo fiel é que se fortalece na prática piedosa do
jejum cristão.
O
Mestre indica e ordena aos seus discípulos que é necessário haver intimidade
com Deus, junto com a oração no quarto fechado, e o jejum estimula e produz tal
intimidade. Que eu viva esta bênção que
o Senhor me oferece para sua exclusiva glória.
O Jejum é repetidamente mencionado nas Escrituras como uma forma sacrificial de batalha pela oração que produz resultados,que não poderia ser obtidos de outra forma.Jejuar implica uma negação sacrificial da necessidade de alimento no período em que a pessoa concentra toda a sua atenção na busca de Deus.
ResponderExcluirBom dia,Meu Mestre Querido.
Um Abraço.
Oi querida, que o Senhor nos conceda a graça de uma vida de santa renúncia cristã simbolizada no jejum.
ExcluirUm abraço.
Parabéns, ótimo post espero que edifique a muitos principalmente os que definem o jejum de forma errônea nos dias de hoje.
ResponderExcluirQuerido Raoni, o jejum é bíblico: e isso valeu para o passado como vale para hoje. SE por acaso algumas pessoal não desconsideram o supervalorizam (atitudes forçadas segundo a compreensão sagrada), não quer dizer que o ensinamentos bíblicos se tornaram anacrônicos.
ExcluirTambém espero que a igreja hoje descubra o valor próprio que o jejum bíblico tem na vida cristã.
Um abraço