sexta-feira, 24 de julho de 2020

O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ?

 

Depois de ter ouvido o chamado para levar a mensagem ao povo de Nínive, "porque a sua maldade subiu até a minha presença" (Jn 1:2), o profeta decidiu tomar um rumo diferente: embarcou para Társis decido que estava de fugir da presença do Senhor.

Veja que Deus poderia impedir o profeta de tomar a direção errada, mas ele sempre permite que os seus servos tomem as próprias decisões e assumam as responsabilidades por elas.  

Assim foi com Jonas: o Senhor permitiu que ele embarcasse no navio errado e assumisse as consequências desta decisão.  Mas por outro lado, o próprio Deus providenciou um meio para que outros não sofressem pelos erros do profeta.

Estando no navio errado, o Jonas procurou dormir no porão, provavelmente para aliviar o peso na consciência.  

Enquanto Jonas dormia, abateu sobre eles uma "tempestade tão violenta que o barco ameaçava arrebentar-se" (Jn 1:4).  Os marinheiros tentaram usar de todos os métodos para salvar a embarcação mas nada deu resultado.  Então eles entenderam que deveria haver uma causa para tamanha tormenta.

Foi nesta hora que, lançando sorte, chegaram ao nome de Jonas e o encontraram em seu esconderijo.  Assustados então eles lhe questionam:

 

Diga-nos, quem é o responsável por esta calamidade? Qual é a sua profissão? De onde você vem? Qual a sua terra? A que povo você pertence? (Jn 1:8)

 

O profeta então se apresentou:

 

Eu sou hebreu, adorador do Senhor, o Deus dos céus, que fez o mar e a terra.
(Jn 1:9)

 

A fala do profeta deixou os marinheiros apavorados: "O que foi que você fez?" (Jn 1:10).  É como se eles estivessem ao mesmo tempo perplexos e indignados com a atitude do companheiro de viagem causador daquela desgraça: se você conhecia o Senhor e sabia do que ele é capaz, por que você foi fazer uma tolice dessas e nos colocar neste risco?

O questionamento seguinte foi consequência: "O que devemos fazer com você, para que o mar se acalme?" (Jn 1:11).  O texto bíblico narra que os marinheiros, suplicando pela clemência divina, jogaram Jonas no mar e, com isso, simplesmente o mar "se aquietou" (Jn 1:15).

O primeiro capítulo do livro da profecia de Jonas conclui então observando que aqueles homens do navio ofereceram um sacrifício e se comprometeram através de votos.

A Jonas restou apenas ser engolido por um grande peixe providenciado pelo próprio Senhor.

 

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