O telefone está
definitiva e invariavelmente inserido em nossa realidade. Parece que se tornou até bem de primeira
necessidade (tenho lá minhas dúvidas!).
Telefone é aquele instrumento, aparelho, equipamento... coisa que serve
para transformar a voz em impulsos e enviá-la a alguém distante, facilitando a
comunicação. Este é o conceito básico
que não mudou com o tempo, mas, vá
lá! hoje também serve para um bocado de
outros fins!
Pensando na vida cristã,
tomando como ponto de partida o telefone, vem a sugestão do aparelho e seu uso
como uma boa parábola para a oração. A
minha prece sobe aos céus quando ela é transformada em impulsos espirituais e
chega ao trono da graça.
Sim, concordo que esta
comparação não é nova; vários outros já disseram – ou cantaram – a mesma ideia
antes de mim. Só me permita partir deste
ponto comum para propor uma nova leitura da parábola do telefone. E como sei que o telefone é bastante
conhecido de todos, não vou me ocupar em descrevê-lo ou classificá-lo, apenas
usá-lo.
Seja qual for o modelo ou
tipo adotado, a função básica, que é permitir que o som da minha voz chegue a distâncias maiores que seu alcance físico, deve está presente, e sua qualidade
é avaliada pela capacidade de transmitir com precisão e rapidez, mantendo as
características originais de tonalidade, sotaque e intensidade, o que está
sendo dito. A boa oração faz o mesmo:
leva todas as minha peculiaridades à presença divina.
Mas há uma diferenciação
básica no modo como o aparelho funciona: os telefones podem ser fixos ou
móveis. As orações também podem ser
fixas ou móveis. E para esta distinção é
que vou chamar a atenção nesta parábola.
Assim como o telefone, a
oração pode ser fixa. Ela funciona... e
pode até ser muito útil. Mas tem uma
limitação óbvia e natural. O telefone
fixo, depende de estruturas como fiação, precisa estar ali para funcionar
(eu disse que era óbvio!).
A oração fixa, também
atinge seu objetivo – e algumas vezes com mais qualidade e eficiência que o móvel.
Mas ela precisa do lugar santo para funcionar. Só em solo sagrado e no transcorrer das
cerimônias de adoração é que funciona.
Uma oração assim carece de rituais para que leve minhas palavras ao destino. Sem que certos modelos e
exigências sejam atendidos, tal oração é vazia e inútil.
Mas há telefones móveis,
como também orações móveis (oração celular!!!).
Este, por sua vez, funciona teoricamente em qualquer lugar e não está
limitado por amarrações. 'Tá bom, eu sei
que a qualidade muitas vezes deixa a desejar e interferências derrubam o sinal.
A vantagem da oração
móvel é que posso levar sempre comigo, onde quer que eu vá posso saber que é
possível falar, ser ouvido e – melhor – nada interfere no meu sinal ligado
diretamente àquele que ouve o que digo. Neste
caso da oração celular, contudo, é bem verdade que é indispensável estar na área
de cobertura do Altíssimo.
E para terminar (afinal
em telefone não se deve falar muito), quero só lembrar que seja qual for o
telefone que você esteja usando, fixo ou móvel, no templo ou na rua, com
rituais sagrados ou na mais sincera espontaneidade, tenha certeza, que o Senhor
Jesus atenderá sua ligação.
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TU ÉS DIGNO - Uma leitura de Apocalipse
DE ADÃO ATÉ HOJE - Um estudo do Culto Cristão
Amei a metáfora do celular. Sempre com bons textos né meu pastor?
ResponderExcluirValeu, Priscylla. Fico contente em saber que você está gostando dos textos. A glória seja toda a Deus.
ExcluirUm abraço.