terça-feira, 13 de setembro de 2022

POR AMOR DO SEU NOME

 

No final do Século VI a.C., a ascensão do Império Babilônico derrubou o Reino de Judá e dominou toda a região.  Cinco anos depois da primeira leva, Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, iniciou seu ministério profético com uma bela visão da Glória de Javé nas margens do rio Quebar onde estava exilado.   

E o que impulsionou o profeta-sacerdote Ezequiel a cumprir fielmente a missão que lhe foi imposta foi uma firme convicção de possuir a Palavra de Deus viva e eficaz em sua boca. 

A cidade haverá de cair – esta foi a ênfase da mensagem do profeta até que sua profecia finalmente se cumpriu em 587 a.C.   

Depois da queda, porém, ele ainda retomou a ênfase e voltou a falar da ruína de Jerusalém, só que então a tonalidade foi outra: o mesmo Deus que pode destruir é o mesmo Deus que sempre está pronto para reconstruir, e assim se faria com Jerusalém.   

Finalmente a Glória de Javé voltou ao Templo, e em sua conclusão apocalíptica do livro Ezequiel continuou trazendo uma mensagem e um desafio bem vivos. 

Nem as adversidades do exílio, nem a aparente incompatibilidade das funções sacerdotais e proféticas, nem o descrédito do povo, nada conseguiu afastar o homem Ezequiel de seu alvo, seu objetivo.   

Este é o principal desafio que ele lança a nós, cristãos do século XXI.  Devemos ter em mente sempre a ideia de que o Deus que em seu zelo traz punição é principalmente movido para restaurar seu povo, e o faz por amor de seu nome

 

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