... façam
isto em memória de mim.
(1Co
11:24)
Os cristãos se reúnem, e fazem destas reuniões
cultos. Cultos estes que podem ser
caracterizados de várias formas, entre elas: o Culto como memorial. Deus nos criou com a capacidade de lembrar –
logo isto também é divino – e no culto o fazemos de maneira litúrgica e sagrada.
Enquanto celebramos a Cristo no culto, trazemos à
memória todas as suas ações de graça e poder na história. Deus tem agido e se manifestado na história
humana e na nossa própria história. O
culto dá-nos a oportunidade de celebrar estes feitos divinos. No baú da adoração os feitos antigos são
trazidos novamente à lembrança para que sejam mais uma vez agradecidos e
louvados e para que nos inspirem a continuar na caminhada em busca de coisas
novas que o mesmo Deus poderá trazer neste baú.
No memorial do culto os cristãos revivem a experiência do sagrado
fazendo-a viva e relevante nas vidas e histórias particulares. Relembramos Cristo, suas palavras, ações e
sacrifício, durante o culto para que eles possam mais uma vez serem reais e
significativos no nosso dia-a-dia.
Relembrando podemos extrair o eterno do transitório, fazendo com que a
vida toda faça sentido em Cristo.
E aqui, sem dúvida, a experiência da Ceia do Senhor
celebrada em comunidade cristã como um memorial dos eventos pascais é um ponto
alto entre todas as celebrações cúlticas.
Celebrando Cristo que passou e venceu a cruz, celebramos a nossa vitória
cotidiana sobre a morte e o caos.
Façamos deste culto memorial a nossa celebração
cristã que traz vida.
(do livro
"No Baú da Adoração" publicado em 2004)
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