Durante os primeiros tempos de sua
existência, o cristianismo sofreu severas perseguições. Os seguidores de Cristo se viam ameaçados por
todo o lado. Então eles encontraram uma
maneira de declarar a sua fé, de se identificarem uns aos outros com relativa
segurança e até de disporem de um recursos altamente didático para se referirem
à sua fé: O PEIXE.
A figura do peixe sempre esteve
ligado ao movimento de Jesus. Veja:
alguns de seus primeiros seguidores viviam da pesca – lembra de Simão Pedro e
sua equipe?. Ao multiplicar pães, os
peixinhos também estavam lá. Depois da
ressurreição, Jesus serviu um bom churrasco de peixe à beira-mar para motivar a
reunião de restauração de Pedro. E tem
mais: como símbolo de vida e alimento, o peixe é sempre oportuno. Então serviu como modelo.
Mas tinha a questão do nome. E penso que este foi o fator mais
importante. Na língua grega, entre as
comunidades onde o cristianismo chegou desde o início a palavra peixe – Ίχθύς – fornece um anagrama – um
jogo de palavras a partir das suas letras – que expressa o resumo da fé do
cristão: Jesus Cristo, Filho de Deus –
Salvador.
Além de ser facilmente rascunhado
em qualquer lugar.
E foi assim que aquelas primeiras
gerações de cristãos saíram marcando sua trajetória com o símbolo do peixe em
todo canto que chegavam: iam se identificando, declarando a sua fé em Jesus
Cristo como o único e verdadeiro Filho de Deus e como o suficiente Salvador e
Senhor de suas vidas.
E nos deixaram este legado. Por esse peixe, homens e mulheres de fé, a
maioria deles permanecem anônimos para nós até hoje, deram as suas vidas para
não negar o Jesus Cristo o qual reconheciam como Filho de Deus e Salvador. Valia a pena viver e morrer por ele. E foi assim que o cristianismo se propagou e
chegou até nós.
Hoje eu vejo o peixe por aí em
camisas, adesivos, capas, placas e estandartes e sei lá mais o quê. Ele se tornou um bem de utilidade comercial –
dá dinheiro!!! O peixinho virou suvenir
de crente!
Eu sei que o tempo é outro, mas e
a fé?
Entendo que talvez o nosso
cristianismo tenha se tornado por demais confortável para precisar de algo
parecido. D. Bonhoeffer chamou isso de graça barata. Talvez seja isso mesmo. Ao nos acomodarmos com a graça, acabamos por
esquecer o valor que ela tem. E saímos
por aí atribuindo valor ao que realmente não deveria ter.
Em terra brasileiras nossa fé não
precisa mais ser escondida. Dizem que
até dá status falar que "virou
crente!". Então nossas marcas e
símbolos, outrora tão caros, já não valem vidas; valem cifrões! Já não precisam ser escondidas e disfarçadas
por segurança; devem ser expostas para poder ser vendida.
E a nossa fé virou isso aí. Então eu pergunto: Será que já não precisamos
de um outro peixe? Será que já não
precisamos novamente de um símbolo que nos faça marcar nossa vida com a
declaração de nossa convicção de que só há um único Deus e
Salvador: Jesus Cristo – será?
Bem, enquanto vasculho minhas
idéias e almas alinhavando respostas, aí vai o anagrama grego do peixe:
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Conheça também
outros livros:
TU ÉS DIGNO – Uma leitura de Apocalipse
DE ADÃO ATÉ HOJE – Um estudo do Culto Cristão
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