Instruindo a Igreja em Corinto sobre a correta
ministração da Ceia do Senhor, o apóstolo Paulo advertiu sobre a necessidade da
auto-análise para que o cristão estivesse apto para verdadeiramente celebrá-la
(confira em 1Co 11:28). Ou seja, para o
apóstolo, além de ser um momento de comunhão com o Senhor – quando relembramos
seu sacrifício – e proporcionar também comunhão com os santos – a fraternidade
da igreja é instaurada – a Ceia deve levar a um olhar introspectivo.
Pensando neste auto exame, eu poderia falar sobre
como controlar o corpo (com base em 1Ts 4:4); como ter uma mente correta (em Fl
4:8); como manter o coração livre do pecado (em Sl 119:11); como manter
relações cristãs com os irmãos (em Rm 12:10) ou mais ainda como se portar neste
mundo (em Ef 5:15).
Tudo isto é bom; é útil; é válido; e principalmente
é bíblico. Mas quero aqui lembrar de Davi
no Sl 139. Neste Salmo exuberante, o rei
Davi fez uma completa auto-análise e foi levado a uma palavra de oração que tem
muito a me dizer hoje sobre minha atitude durante a celebração da Ceia do
Senhor. Acompanhe comigo:
No v. 23 o rei-salmista pede: sonda-me ... prova-me. Se desejo realmente fazer uma reflexão
interior que me purifique e me prepare para celebrar a Ceia do Senhor então é preciso
que o próprio Senhor venha a me sondar e me provar. Somente o olhar do Senhor pode ir buscar ao que
tenho escondido no mais oculto de minha vida.
E somente quando me coloco inteiramente ao seu dispor é que conseguirei
ser provado e aprovado para comparecer diante dele.
E a oração de Davi termina com a súplica: guia-me pelo caminho eterno (v.
24). Quando Deus me esquadrinha por
dentro, compreendo que não há nada em mim que me faça apto para a vida que ele me
propõe. Então tenho que realmente suplicar
que o próprio Senhor me firme os passos.
Este é o resultado da auto-análise proposta para o fiel que está diante
da Ceia do Senhor.
Que eu faça deste salmo-oração minha postura diante
dos elementos memoriais da Ceia do Senhor.
Para sua glória!
bom, como sempre. gostaria que analisasse este meu texto:
ResponderExcluirPARA PENSAR
Hoje em todo o Brasil como em vários países é feriado nacional, é comemorado o dia do trabalhador, que no transcorrer do tempo passou do trabalho escravo para o servil e por fim para o assalariado. Este dia tem origem como não poderia ser diferente nos Estados Unidos da América, país industrializado, na cidade de Chicago no final do século 19, mas precisamente em 1886. Neste dia acontecem festas, manifestações, exposições e eventos reinvidicatórios. Ato marcado por violência entre trabalhadores e policiais, onde morreram representantes de ambas as partes.
A relação, empregador x empregado sempre conflituoso, marcado por atitudes de exploração. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.
Mas como sem querer, resolvi escrever uma reflexão sobre o tratamento dispensado aos trabalhadores do Campo do Senhor, levando em consideração apenas a realidade do campo batista sergipano, onde estou inserido e conheço um pouco. Muitos sem sequer ser tratado como trabalhador, nem tem garantido nem aquilo que os trabalhadores que chamo aqui de COMUNS, tem garantido por lei: férias, INSS, 13º e FGTS o que os colocam a margem. É hora de pensarmos sobre isto, tendo em vista que a justiça comum tem se preocupado. Convém aqui salientar as medidas em favor das empregadas domésticas, concedendo-lhes os direitos trabalhistas.
Penso que não podemos ficar sem fazermos uma reflexão sobre esta nossa realidade, para que não pese sobre nós a PALAVRA DO SENHOR, que diz que nossa justiça deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt. 5:20). Pois diz a escritura, que o trabalhador é digno do seu salário (Lc. 10:07) e de dupla honraria aquele que trabalha bem (ITm. 5:17).
Fica aqui, portanto registrado o meu abraço em todos os trabalhadores e trabalhadoras da seara, desejando que o Deus de toda a justiça incomode aqueles que têm o dever de cuidar de vocês (humanamente falando), fazendo justiça social primeiramente entre nós e depois exigindo para todos.
Pr. Renato Ramalho
Querido colega Renato.
ExcluirA sua introdução histórica sobre o Dia do Trabalho é interessante.
Quanto à situação dos trabalhadores na seara batista em Sergipe, realmente ainda há muito a se considerar e algo a se fazer. É claro que não podemos desconsiderar questões teológicas (principalmente), nem sociológicas, mas, como bons batistas que somos, o que podemos fazer por agora é orar (muito!), levantar o debate e fazer a diferença na igreja local onde estamos inseridos. Se começarmos assim, o Reino de Deus já terá ascendido mais uma luz em nossa terra.
Não deixe a ideia ser esquecida. Provoque o debate...
Um abraço.
SOLI DEO GLORIA!!!
ResponderExcluirAmém!!!
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