No
versículo 7:6 de Mt, Jesus profere uma frase que a princípio até pode parecer
enigmática ou estranha: "não deem o que é sagrado aos cães, nem atirem
pérolas aos porcos". E observando o
contexto logo anterior provavelmente soe mais estranho ainda: Quem são os cães
e os porcos? Se não posso julgar, como
saber a quem se refere esta passagem?
Porém
quero desafiá-los a olhar o texto a partir de outro ângulo: o importante não é
quem são os cães ou os porcos, e sim o que não posso lhes entregar. Jesus está apontando aqui para o verdadeiro
valor daquilo que ele mesmo me entregou.
O Discipulado que o Mestre propõe é santo e vale mais que qualquer pérola:
isto é o que importa, então eu devo me questionar seriamente sobre qual o valor
que tenho dado à vida cristã em minha existência: seguir a Cristo é ir a busca
de algo de muito valor e por isto não pode ser desperdiçado com quem não sabe
honrá-lo e valorizá-lo adequadamente.
E
ainda entrelaçando no contexto anterior, o texto diz que não é da minha alçada
julgar ninguém e que primeiro preciso me avaliar para saber quem eu sou e o que
tenho feito. Assim é que Jesus, de
maneira muito contundente, me faz refletir sobre o tema: será que tenho sido
cão ou porco, estando diante de tão grande bênção? Tenho dado o valor devido àquilo que o Senhor
tem me posto a fazer?
Antes
de pensar em porcos ou nos cães, é preciso louvar a Deus por tão abençoada
oportunidade que ele me tem concedido: possuir coisas santas que valem mais que
pérolas. É preciso também aprender a me
comportar de maneira digna neste discipulado para que não venha a despedaçar
todo o que o Mestre tem me outorgado, e assim viver o discipulado para a glória
do Senhor.
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