terça-feira, 7 de maio de 2013

DO JULGAMENTO DO IRMÃO


Chegamos ao capítulo 7 do Evangelho de Mateus – é a última etapa de nossa aprendizagem sobre o Discipulado Radical.  Aqui o texto retoma o tema do relacionamento com o próximo – em especial com o meu irmão e companheiro de discipulado – abordando diretamente a questão do julgamento.
A instrução é direta: não julguem (Mt 7:1).  E sobre isto é preciso compreender pelo menos duas verdades.  Primeiro que não tenho o direito de emitir qualquer julgamento sobre meu próximo: isto é competência do Mestre (Lc 6:40) e somente ele pode avaliar quem realmente sou e que valor tenho.  Também é preciso ser dito que o servo é propriedade do Senhor e cabe a ele fazer o que bem quiser (Rm 14:4).
Em segundo lugar, Jesus chama a atenção para a lei da reciprocidade: o que faço aos outros voltará a mim mesmo (Lc 6:31). Se trato os outros com amor e cuidado, assim serei tratado.  Se sou áspero e duro, assim se portarão comigo.  E Jesus vai mais além: Se reconheço que tenho defeitos sérios (uma trave nos olhos!) como posso querer avaliar os erros circunstanciais do meu próximo (apenas um argueiro!).
É esta atitude arrogante de julgar e avaliar o irmão, como se fosse da minha alçada poder fazer isto, que o Mestre chamou de hipocrisia – fingimento.  Quem se arvora no direito de estabelecer quem é bom ou ruim, certo ou errado diante de Deus, acaba sempre se portando com um sepulcro caiado: belo e cheio de boas intenções por fora, mas morto por dentro (veja a exclamação de Jesus em Mt 23:27).
Que o Senhor me livre da atitude temerária de julgar meu irmão, transformando minhas palavras em bênçãos àqueles que me rodeiam para a glória de Deus.

2 comentários:

  1. Amém!Pastor Jabes Nogueira Filho.
    "Que o Senhor me livre da atitude temerária de julgar meu irmão,transformando minhas palavras em bênção aqueles que me rodeiam para a glória de Deus"..
    Que Deus seja sempre louvado!
    Bom dia!!!!

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