Chegamos
ao capítulo 7 do Evangelho de Mateus – é a última etapa de nossa aprendizagem
sobre o Discipulado Radical. Aqui o
texto retoma o tema do relacionamento com o próximo – em especial com o meu
irmão e companheiro de discipulado – abordando diretamente a questão do julgamento.
A
instrução é direta: não julguem (Mt 7:1).
E sobre isto é preciso compreender pelo menos duas verdades. Primeiro que não tenho o direito de emitir
qualquer julgamento sobre meu próximo: isto é competência do Mestre (Lc 6:40) e
somente ele pode avaliar quem realmente sou e que valor tenho. Também é preciso ser dito que o servo é
propriedade do Senhor e cabe a ele fazer o que bem quiser (Rm 14:4).
Em
segundo lugar, Jesus chama a atenção para a lei da reciprocidade: o que faço
aos outros voltará a mim mesmo (Lc 6:31). Se trato os outros com amor e
cuidado, assim serei tratado. Se sou
áspero e duro, assim se portarão comigo.
E Jesus vai mais além: Se reconheço que tenho defeitos sérios (uma trave
nos olhos!) como posso querer avaliar os erros circunstanciais do meu próximo (apenas
um argueiro!).
É
esta atitude arrogante de julgar e avaliar o irmão, como se fosse da minha
alçada poder fazer isto, que o Mestre chamou de hipocrisia – fingimento. Quem se arvora no direito de estabelecer quem
é bom ou ruim, certo ou errado diante de Deus, acaba sempre se portando com um
sepulcro caiado: belo e cheio de boas intenções por fora, mas morto por dentro
(veja a exclamação de Jesus em Mt 23:27).
Que
o Senhor me livre da atitude temerária de julgar meu irmão, transformando minhas
palavras em bênçãos àqueles que me rodeiam para a glória de Deus.
Amém!Pastor Jabes Nogueira Filho.
ResponderExcluir"Que o Senhor me livre da atitude temerária de julgar meu irmão,transformando minhas palavras em bênção aqueles que me rodeiam para a glória de Deus"..
Que Deus seja sempre louvado!
Bom dia!!!!
Amém, querida.
ExcluirEsta é a nossa oração.