Não sei ao certo se o Salmo 23
foi escrito por Davi enquanto ele ainda pastoreava os rebanhos de seu pai nos campos
de Belém, ou se já em outro contexto apenas se lembrando de como o cuidado com
as ovelhas pode demonstrar o modo de Deus cuidar dos seus.
A verdade, contudo é que
somente alguém que viveu a experiência de estar no cuidado pastoral poderia
expressar de forma tão simples e profunda como o Senhor pode ser para nós como
um pastor que cuida, alimenta e se interessa pelo seu povo.
O SENHOR é o meu pastor;
de nada terei falta.
de nada terei falta.
Em verdes pastagens me faz repousar
e me conduz a águas tranquilas;
e me conduz a águas tranquilas;
Restaura-me o vigor.
Guia-me nas veredas da justiça
por amor do seu nome.
por amor do seu nome.
Mesmo quando eu andar
por um vale de trevas e morte,
por um vale de trevas e morte,
Não temerei perigo algum,
pois tu estás comigo;
pois tu estás comigo;
A tua vara e o teu cajado me
protegem.
protegem.
(Sl 23:1-4)
Este Salmo é um canto de
confiança absoluta no cuidado e amor carinhoso do nosso Senhor, que zela por
nós como um pastor pelo seu rebanho. É
este Pastor divino quem supre todas as nossas necessidades (Fl 4:19), traz
mantimento (Mt 6:25-32), revigora as nossas forças (Is 40:31), acima de tudo,
quando o perigo do vale de sombra de morte nos rodeia: Ele é o nosso
companheiro e sustentador (Jo 14:18).
É bom lembrar que Jesus
Cristo – o Filho de Davi se apresentou para nós como o bom pastor:
“Eu sou o bom pastor. O
bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas. (...)
Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem”.
(Jo 10: 11 e 14)
Jesus é o nosso sumo pastor
(Hb 13:20) e esta certeza que o Salmo nos traz deve nos fazer descansar nos
cuidados e nos braços dele.
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