Traído por Judas
Iscariotes, Jesus foi preso e levado a julgamento, primeiro pelo Sinédrio – a
corte suprema dos judeus – depois por Pilatos – o representante romano.
Aconteceu, contudo, que em nenhum destes julgamentos seus acusadores acharam como o condenar.
— Como condenar um homem bom e justo e que só fez o bem e falou a verdade!?
Vou seguir a sequência dos fatos como narrado pelo evangelista Marcos:
Os líderes
judeus já tinham decidido condenar Jesus e, como não encontraram ninguém que
desse um testemunho coerente o suficiente para acusá-lo, eles se aproveitaram
de uma declaração verdadeira para incriminar Jesus (Mc 14:56).
Perguntado se
ele era o Filho de Deus, Jesus respondeu: Eu sou (Mc 14:62). E foi essa declaração que revoltou o Sinédrio
e os fez entregar a Pilatos pedindo sua morte.
Pilatos, por sua
vez, interrogou a Jesus e, mesmo não encontrando nenhum motivo para sacrificá-lo,
decidiu agradar a multidão entregando Jesus aos soldados para que fosse
crucificado (Mc 15:15).
Dali, condenado
sem culpa e abandonado pelos seus seguidores, Jesus foi entregue para ser
morto.
A história
seguiu.
Os soldados
romanos bateram e humilharam bastante Jesus e depois o levaram ao Gólgota – que
quer dizer Caveira, uma colina perto de Jerusalém onde eram executados os
inimigos de Roma.
Ali, por volta
das nove horas da manhã, Jesus foi pregado numa cruz e sobre ele afixada sua
acusação: O Rei dos Judeus (Mc 15:26).
O texto também
narra que, enquanto na cruz, Jesus foi alvo de toda espécie de zombaria (Mc
15:29-32). E dos seus seguidores mais
próximos, apenas algumas mulheres testemunharam de perto o momento de dor (Mc
15:40).
Ao final da
tarde do mesmo dia o corpo já sem vida de Jesus foi entregue a José de
Arimateia, para o sepultar. E ainda
somente as mesmas mulheres o acompanharam (Mc 15:42-47).
Naquele momento
Jesus Cristo cumpria as profecias (no AT em Is 53:4-5) e atendia à justiça de
Deus providenciando a salvação para os seres humanos (no NT em Hb 9:22).
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