sexta-feira, 22 de abril de 2016

O CULTO COMO MEMORIAL

... façam isto em memória de mim.
(1Co 11:24)
Os cristãos se reúnem, e fazem destas reuniões cultos.  Cultos estes que podem ser caracterizados de várias formas, entre elas: o Culto como memorial.  Deus nos criou com a capacidade de lembrar – logo isto também é divino – e no culto o fazemos de maneira litúrgica e sagrada.
Enquanto celebramos a Cristo no culto, trazemos à memória todas as suas ações de graça e poder na história.  Deus tem agido e se manifestado na história humana e na nossa própria história.  O culto dá-nos a oportunidade de celebrar estes feitos divinos.  No baú da adoração os feitos antigos são trazidos novamente à lembrança para que sejam mais uma vez agradecidos e louvados e para que nos inspirem a continuar na caminhada em busca de coisas novas que o mesmo Deus poderá trazer neste baú.  
No memorial do culto os cristãos revivem a experiência do sagrado fazendo-a viva e relevante nas vidas e histórias particulares.  Relembramos Cristo, suas palavras, ações e sacrifício, durante o culto para que eles possam mais uma vez serem reais e significativos no nosso dia-a-dia.  Relembrando podemos extrair o eterno do transitório, fazendo com que a vida toda faça sentido em Cristo.
E aqui, sem dúvida, a experiência da Ceia do Senhor celebrada em comunidade cristã como um memorial dos eventos pascais é um ponto alto entre todas as celebrações cúlticas.  Celebrando Cristo que passou e venceu a cruz, celebramos a nossa vitória cotidiana sobre a morte e o caos.
Façamos deste culto memorial a nossa celebração cristã que traz vida.
(do livro "No Baú da Adoração" publicado em 2004)

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