O texto bíblico nos diz que Davi, tendo entrado em acordo com as demais lideranças nacionais, compreendeu que a vontade do Eterno, o nosso Deus (1Cr 13:2) era trazer a Arca para Jerusalém. Assim, convocou os sacerdotes e levitas e foi buscá-la na casa de Abinadabe.
Para esta tarefa construíram um carroção novo e partiram ... para buscar a Arca de Deus, Arca sobre a qual é invocado o Nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que tem o seu trono entre os querubins acima dela (2Sm 6:2).
Durante o transporte, o texto informa que os bois que conduziam o carroção tropeçaram e Uzá, na intenção de segurar a Arca, esticou o braço em direção a ela, provocando a ira do Senhor, que o feriu; morrendo ele ali mesmo diante do Senhor.
Este incidente provocou medo em Davi; pois reconheceu a santidade exigida por Deus para poder se aproximar dele: Como vou conseguir levar a Arca de Deus? (1Cr 13:12).
Decidiu-se então que a Arca ficaria na casa de Obede-Edom em vez de trazê-la a Jerusalém. Neste ponto da narrativa, o autor sagrado reconhece que:
A Arca do Eterno ficou na casa de
Obede-Edom por três meses.
E o Eterno abençoou tanto a ele quanto a sua família.
(2Sm 6:11 / 1Cr 13:14)
Quando Davi soube o que sucedera, determinou que somente os levitas poderiam carregar a Arca de Deus, pois para isso o Eterno os havia escolhido, e para ficarem sempre ao seu serviço (1Cr 15:2).
Então foram à casa de Obede-Edom para finalmente completarem o trajeto até a cidade de Davi.
O cortejo assim se seguiu: tendo à frente os levitas e sacerdotes que a cada seis passos sacrificavam ao Senhor (veja 2Sm 6:13), seguidos do rei e seus valentes que foram tomados de uma alegria e celebração com muita música, dança e louvor ao Senhor pelo que estava acontecendo.
Todo o texto transpira festa. O regozijo é quase indescritível. E o texto conclui observando que a Arca estava agora de volta, retomando o seu lugar como o elemento central na vida cultual do povo de Deus. E que com isso a congregação dos filhos de Israel poderia viver como a nação eleita para ministrar diante do Senhor em adoração, tendo a frente levitas e sacerdotes consagrados:
Foi naquele dia que, pela
primeira vez, Davi encarregou Asafe e seus parentes de louvarem o Eterno com
salmos de gratidão.
(1Cr 16:7)
§ Na imagem lá em cima, uma reprodução de um manuscrito anônimo do século XIII.
§ Se quiser ler como eu ilustrei a chegada da Arca em Jerusalém e a dança extravagante do Rei Davi por aquele momento, veja na postagem: DAVI: A ARCA E A DANÇA nesse link.
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Muito bom! Aquela lá na janela deve ser a Mical com seus comentários danosos.
ResponderExcluirCreio que sim. Mical está ali querendo estragar a alegria. Mas na presença do Eterno nunca falta motivos para celebrar.
ExcluirAbr