Razões
completamente alheias à vontade de José o levaram a Belém (leia em Lc
2:1-5). Ele morava em Nazaré, mas para
cumprir um decreto romano teve de ir com Maria, sua mulher, à cidade de Davi. E em meio a esta movimentação cumpriram-se os
dias de Maria dar à luz (dito no v. 6).
Toda aquela
situação era desconfortável e o que Lucas no chama a atenção é a condição
humilde já presente desde o nascimento de Jesus. Narrando o seu nascimento em situação de
completo desapego e falta de ostentação para um filho de rei, Lucas está nos
dizendo que ele esvaziou-se a si mesmo
para se tornar humano com cada um de nós (a frase é de Paulo e está em Fl 2:7).
Não havia uma
acomodação adequada na estalagem e o casal teve que agasalhar sua criança recém-nascida
numa manjedoura (veja 2:7). E assim, uma
história que começa quase de maneira despretensiosa, irá se moldar para ser a
história da redenção do ser humano.
E sobre o
nascimento humilde de Jesus conforme narrado por Lucas, completam a cena alguns
pastores que cumpriam seu turno de guardar rebanhos nos campos e foram
surpreendidos pela notícia maravilhosa (leia 2:8 em diante).
Eles não
tinham muito a oferecer, mas tiveram o privilégio de testemunharem aquele
evento formidável. Primeiro ainda lá campo,
quando ouviram o coral de anjos glorificando a Deus nas maiores alturas (v. 14)
e depois por terem decidido ir até onde estava o menino para poderem ver o que
Deus os tinha feito saber (v. 15).
Então, por
fim, eles mesmos voltaram glorificando a Deus pelas coisas que tinham visto e
ouvido (v. 20).
(Extraído da Revista: "Lucas"
– Editora Sabre)
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