segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

O NASCIMENTO HUMILDE


Razões completamente alheias à vontade de José o levaram a Belém (leia em Lc 2:1-5).  Ele morava em Nazaré, mas para cumprir um decreto romano teve de ir com Maria, sua mulher, à cidade de Davi.  E em meio a esta movimentação cumpriram-se os dias de Maria dar à luz (dito no v. 6).
Toda aquela situação era desconfortável e o que Lucas no chama a atenção é a condição humilde já presente desde o nascimento de Jesus.  Narrando o seu nascimento em situação de completo desapego e falta de ostentação para um filho de rei, Lucas está nos dizendo que ele esvaziou-se a si mesmo para se tornar humano com cada um de nós (a frase é de Paulo e está em Fl 2:7).
Não havia uma acomodação adequada na estalagem e o casal teve que agasalhar sua criança recém-nascida numa manjedoura (veja 2:7).  E assim, uma história que começa quase de maneira despretensiosa, irá se moldar para ser a história da redenção do ser humano.
E sobre o nascimento humilde de Jesus conforme narrado por Lucas, completam a cena alguns pastores que cumpriam seu turno de guardar rebanhos nos campos e foram surpreendidos pela notícia maravilhosa (leia 2:8 em diante).
Eles não tinham muito a oferecer, mas tiveram o privilégio de testemunharem aquele evento formidável.  Primeiro ainda lá campo, quando ouviram o coral de anjos glorificando a Deus nas maiores alturas (v. 14) e depois por terem decidido ir até onde estava o menino para poderem ver o que Deus os tinha feito saber (v. 15).
Então, por fim, eles mesmos voltaram glorificando a Deus pelas coisas que tinham visto e ouvido (v. 20).
(Extraído da Revista: "Lucas" – Editora Sabre)

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