Ao
longo das eras, a Igreja tem cultuado e servido a um Senhor real –
presente – e que se tem revelado na história. Desta revelação
apreendo qualidades e características que são próprias de Deus e
que têm sido confirmadas na vida do povo.
No
capítulo 32 de Deuteronômio eu posso ler que “...Deus
é fiel e sem iniquidade; justo e reto é ele”
(v. 4). Aqui é ponto fundamental: Creio num Deus que é fiel em sua
essência. Mas, o que é possível compreender a partir desta
certeza?
Afirmar
que Deus é fiel é crer que ele não muda em nenhuma circunstância
(confira Ml 3:6). Posso crer na fidelidade de Deus por que ele é e
sempre será o mesmo – cuidado para não confundir com um deus
imóvel! Nós, os seres humanos, estamos sempre mudando, nunca
podemos ser completamente confiáveis pois, como seres inacabados,
estamos sempre na iminência de mudanças. Com Deus não é assim,
pois ele é perfeito e completo em sua eternidade.
Mais.
Creio que Deus é fiel também porque sei que suas palavras são
inteiramente confiáveis. Tudo o que ele disse cumprirá a seu tempo
(confirma mais em 1Rs 8:56). Como no passado, também hoje posso
confiar que o Senhor cumprirá tudo o que prometeu: nisto está a sua
fidelidade.
E
ainda. Deposito minha confiança na fidelidade de Deus por que esta
fidelidade não depende de nenhum dos meus critérios. Ainda que em
minha trajetória de vida venha a trair e falhar com o Senhor, ele
permanece sempre fiel ao meu lado como Pai amoroso que se dispõe a
ajudar (confira também 2Tm 2:13). A fidelidade de Deus não está
condicionada a minha maneira de se comportar, mas consiste nos
critérios de sua soberana vontade.
Por
crer num Deus fiel, devo então louvá-lo por isto e me colocar ao
seu inteiro dispor para que também ele me agracie em fazer-me fiel
aos seus desígnios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário