sexta-feira, 24 de agosto de 2018

DEUS É FIEL


Ao longo das eras, a Igreja tem cultuado e servido a um Senhor real – presente – e que se tem revelado na história. Desta revelação apreendo qualidades e características que são próprias de Deus e que têm sido confirmadas na vida do povo.
No capítulo 32 de Deuteronômio eu posso ler que “...Deus é fiel e sem iniquidade; justo e reto é ele” (v. 4). Aqui é ponto fundamental: Creio num Deus que é fiel em sua essência. Mas, o que é possível compreender a partir desta certeza?
Afirmar que Deus é fiel é crer que ele não muda em nenhuma circunstância (confira Ml 3:6). Posso crer na fidelidade de Deus por que ele é e sempre será o mesmo – cuidado para não confundir com um deus imóvel! Nós, os seres humanos, estamos sempre mudando, nunca podemos ser completamente confiáveis pois, como seres inacabados, estamos sempre na iminência de mudanças. Com Deus não é assim, pois ele é perfeito e completo em sua eternidade.
Mais. Creio que Deus é fiel também porque sei que suas palavras são inteiramente confiáveis. Tudo o que ele disse cumprirá a seu tempo (confirma mais em 1Rs 8:56). Como no passado, também hoje posso confiar que o Senhor cumprirá tudo o que prometeu: nisto está a sua fidelidade.
E ainda. Deposito minha confiança na fidelidade de Deus por que esta fidelidade não depende de nenhum dos meus critérios. Ainda que em minha trajetória de vida venha a trair e falhar com o Senhor, ele permanece sempre fiel ao meu lado como Pai amoroso que se dispõe a ajudar (confira também 2Tm 2:13). A fidelidade de Deus não está condicionada a minha maneira de se comportar, mas consiste nos critérios de sua soberana vontade.
Por crer num Deus fiel, devo então louvá-lo por isto e me colocar ao seu inteiro dispor para que também ele me agracie em fazer-me fiel aos seus desígnios.

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