Lembro-me
de quando pastoreava nossa congregação em Sol Nascente e
mantínhamos o santo costume de nos reunir em uma sala de oração
antes do culto dominical das 18h (ainda creio que muitas bênçãos
que nos chegaram ali foi resultado destas intercessões).
Também
lembro que num domingo chegamos para a oração e lá havia um enorme
bicho, lá pelos idos de maio de 2009. Na época, cheguei a publicar
algo na página da Congregação na web,
e é de lá que vou copiar as palavras a seguir.
Antes
de prosseguir deixe-me dizer três coisas:
1.
Apesar de sermos uma igreja ambientada num espaço urbano, não é
raro bichos dos mais diversos frequentarem nosso espaço. Desde os
mais comuns como cachorros, gatos e ratos, até alguns inusitados
como morcegos, corujas, gaviões entre outros. Eles são criaturas do
Senhor e bem-vindos a sua casa.
2.
Ninguém aqui é especialista em fauna, daí que se o bicho do caso
não for realmente um camaleão, pouco importa, o que vale é a
reflexão.
3.
A foto lá em cima foi tirada por meu filho André no seu celular,
logo eu, como pai, perdoo a falta de qualidade técnica.
Mas
vamos a reflexão:
O
bicho na sala de oração foi retirado com cuidado e colocado numa
árvore que sombreia nosso terreno, mas ficaram alguns crentes para
orar – como sempre fazem – e eu então ponderei: que lição eu
aprendo disto?
Um
crente camaleão na sala de oração de uma igreja pode ser um
péssimo sinal, algo como alguém dissimulado, um lobo disfarçado de
ovelha (para citar a ilustração de Jesus em Jo 10).
Sabemos
que o camaleão é um bicho notório pela sua capacidade de se
camuflar, mudar a tonalidade da pele para enganar seus inimigos e
predadores e assim não ser apanhado.
Sei
que em Mt 13 Jesus já nos advertia sobre a presença inevitável do
joio no meio do trigo, mas realmente quando um camaleão se disfarça
de crente e se mistura na sala de oração, ele pode passar
despercebido por aqueles que estão com ele orando, mas não passará
impune pelo crivo do Senhor (veja que no final Cristo em pessoa
haverá de separar o trigo do joio).
De
verdade não é possível evitar a presença de camaleões no meio da
sala de oração de nossas igrejas, mas precisamos cada um de nós
trabalhar e vivermos nosso compromisso cristão para que não sejamos
apenas um disfarce – ou simulação – de cristão no meio da sala
de oração.
Que
Deus assim nos faça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário