Em
sua segunda viagem missionária, Paulo e sua equipe de missão
chegaram pela primeira vez a Europa, tendo ali pregado o evangelho na
cidade de Filipo – província romana da Macedônia – uma mulher
de nome Lídia se converteu e foi batizada; abrindo as portas de sua
casa para a primeira igreja cristã europeia (leia a passagem em At
16).
Enquanto
discipulava e fortalecia o trabalho recém-iniciado, certo dia, Paulo
e Silas encontraram uma moça que, sendo possuída por um espírito
advinho-enganador, era escravizada e trazia lucros aos seus senhores.
No
poder do nome de Jesus, Paulo repreendeu o espírito que atormentava
a mulher, o que causou a revolta dos seus exploradores. Por conta
disso, os apóstolos foram entregues às autoridades que, insuflados
pela multidão, açoitaram-nos e os lançaram na prisão.
Até
este momento nada foi surpreendente pois o que temos é o relato de
como o maligno destrói homens e mulheres; como no nome de Jesus há
libertação e vida em abundância (cf. Jo 10:10) e de como os
discípulos devem estar preparados para enfrentar esta batalha (cf.
Jo 15:18).
O
surpreendente viria daqui em diante. Levados à prisão, Paulo e
Silas cantavam e oravam ao Senhor e, enquanto este louvor subia aos
céus, o texto diz que “de repente, houve um terremoto tão
violento que os alicerces da prisão foram abertos” (At 16:25).
Temendo
as consequências de uma eventual fuga de prisioneiros, ou algo
parecido diante do fato, o carcereiro tentou se matar com a própria
espada. Mas Paulo gritou: “Não faça isto! Estamos todos aqui!”
(At 16:28).
A
narrativa continuou com a descrição da cena do carcereiro assustado
e caindo prostrado aos pés dos discípulos e formulando a questão:
“Senhores, que devo fazer para ser salvo?” (At 16:30).
Parece
claro que nesta primeira formulação o carcereiro ainda não tinha
uma noção exata da dimensão espiritual da salvação que os
cristãos possuíam – e era exatamente o que os fazia adorar ao
Senhor no cárcere. Aquele homem queria saber como poderia se livrar
das tormentas daquele momento. Ele demonstrou perceber que algo
muito maior e mais poderoso que ele, sua cadeia e até as forças
romanas estava agindo naquele lugar, por isso o medo e a necessidade
de saber como se resguardar.
Mas
a pergunta do carcereiro também demonstrou outra certeza. Naquela
circunstância, ele estava disposto a fazer qualquer coisa. Não
simplesmente ouvir um discurso ou se interessar por uma fé. O que
fosse preciso fazer, ele estava disposto a fazê-lo; qualquer coisa
que estivesse ao seu alcance para se livrar daquela hora!
A
resposta de Paulo e Silas, entretanto, foi em outra direção: não
há nada a se fazer diante da demonstração do poder de Deus. Não
há obras, nem penitência, nem promessas a serem feitas ou pagas.
Basta apenas crer e o Senhor Jesus fará o resto (At 16:31).
O
quadro se encerrou com o carcereiro lavando as feridas dos apóstolos,
levando-os para casa e lhes oferecendo uma refeição. O texto ainda
afirma que “ele e todos os seus foram batizados” (At 16:33). A
resposta dada pelos homens de Deus ao questionamento do mundo
resultou em bênção e em salvação e mais: o carcereiro, junto com
os de sua casa, “alegrou-se muito por haver crido em Deus” (At
16:34).
Bela reflexão homem de Deus.
ResponderExcluirAmém querido.
ExcluirA glória seja a Cristo, nosso Salvador.