A minha
manhã da última segunda-feira (02/12) parecia prometer uma agenda pessoal extremamente
lotada. Alguns compromissos pessoais e outros profissionais inadiáveis.
Mas o
dia amanheceu antes da agenda, com a notícia que Marcelo Deda – Governador de
meu Estado de Sergipe – havia travado sua última batalha pela vida nesta
madrugada e, infelizmente, havia saído vencido.
Durante
todo o dia, li e ouvi declarações de mulheres e homens públicos, estadistas, companheiros
de longe e de perto, tecendo merecidos elogios à figura política, sua trajetória,
história, lutas e conquistas para o Brasil e em especial, Sergipe.
Não me esqueço
que há também um outro lado. Mais
pessoal e humano. Ele tinha família: mulher
e filhos (que os conheci em eventuais circunstâncias sociais). Sei que do ponto de vista deles, a
segunda-feira chegou mais sombria!
Então
não acho que devo aqui me despedir do Marcelo Deda com linhas de apontes
políticos – a história o colocará no devido lugar dos grandes de Sergipe. Também não pretendo me colocar no rol da
intimidade – embora o tenha ouvido me chamar de amigo.
Entendo
que meu olhar é outro.
Esgueirando-me
entre as tarefas diárias e o acompanhamento das notícias sobre as exéquias do
Governador, o Salmo 90 ressoou como um canto-chão em minha mente: pois a vida passa depressa, e nós voamos!
(verso 10).
E me
lembro de Marcelo Deda no templo de nossa Igreja em Aracaju agradecendo pelas
suas vitórias na vida e na política (a foto aí testemunha este momento). Também
me lembro conversando particularmente com ele sobre as prioridades da vida e do
trato espiritual. E ele me falando de
sua fé e convicção cristã.
Não o
acompanhei em seus últimos momentos e por isso não sei que confissões fez ou
como foi seu derradeiro suspiro. Deus o
sabe!
Sei que
o texto bíblico atesta que é o Senhor quem levanta os reis e os coloca em
posição de autoridade (confira Rm 13:1).
E ainda nesta hora eu o louvo por ter colocado um homem como Deda no
comando de minha cidade e do meu Estado.
Isto nos engrandeceu enquanto cidadãos.
Mas
também oro pelos que agora choram sua perda: — Que o Santo Espírito Consolador
os conforte!
E
assim, a segunda-feira se foi em Sergipe, agora já sem o nosso Governador Marcelo
Deda. Fica a lembrança, fica a história,
ficam as memórias...
Belo texto Jabes.
ResponderExcluirHumano e solidário.
O Deda foi um dos mais importantes nomes do Parlamento Brasileiro, do PT e Sergipe.
Merecida homenagem fez o povo.
Um abraço.
Um abraço.
Querida Beth
ResponderExcluirSabemos que vão-se os homens, ficam os nomes. Que saibamos honrar como a nossa história o legado deste grande sergipano.
Um abraço.
Parabéns Pastor pela capacidade do sentimento correto daquilo que deve ser abordado nesse momento. Muito mais que a figura pública, que o brilhante legislador e o íntegro executivo chefe de nossa capital e estado, Deda era um ser humano excepcional, apaixonado por sua terra, e exemplo de honestidade e honradez.
ResponderExcluirFlamenguista roxo, vai deixar saudade. Que Deus continua fortalecendo a família enlutada e que possamos, com a graça desse mesmo Deus, ter em breve tempo homem tão íntegro como foi Marcelo Déda.
Querido, que a saudades que nós, sergipanos, sentimos hoje possa nos inspirar a continuar na caminhada.
ExcluirGostei
ResponderExcluirObrigado.
ExcluirEU COMO SUA LEITORA SÓ VENHO AQUI RESSALTAR MAIS UMA ESCRIVANINHA BRILHANTE DA SUA PARTE COMO ESCRITOR, SUAS PALAVRAS SÁBIAS EM MOMENTOS CERTOS, SOMOS FELIZES POR FAZER PARTE DO SEU ROL DE AMIGOS, PR. JABES FILHO
ResponderExcluirOi Valdenora,
ExcluirObrigado pelas palavras. Pode ter certeza que aquilo que eu escrevinho aqui é resultado da graça de Deus. A ele seja a glória.
Um abraço
Parabéns pelo texto pastor. Gostei muito de suas palavras, neste momento, e de seu posicionamento.
ResponderExcluirQuerida Gláucia,
ExcluirQue bom que você gostou e compartilha do nosso posicionamentos.
A glória seja sempre ao Senhor.
Um abraço