Em 1Jo 4:8 eu leio que Deus é Amor! Esta é uma
verdade essencial sobre o nosso Deus: Ele ama por ser o próprio Amor! Independente de qualquer outro atributo ou compreensão,
o ser de Deus é o ser do Amor.
Assim, posso associar outras características
divinas ao amor: Jeremias fala de um amor eterno (Jr 31:3); João cita que
ninguém tem amor tão imenso (Jo 15:13) e que este amor levou Jesus até o fim
(Jo 13:1); Pedro lembra que o amor encobre pecados (1Pe 4:8) e Paulo ressalta
que foi pelo seu amor que Deus entregou Jesus para nossa salvação (Rm 5:8).
E é este amor incondicional de Deus que hoje trago
à reflexão para por ele glorificar o Pai.
Veja como este amor se apresenta a cada um de nós: Em primeiro lugar é o
próprio Deus quem toma a iniciativa de me amar.
João diz que nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1Jo 4:19).
O Senhor não espera que eu seja bom ou merecedor de
qualquer atenção ou cuidado para me devotar o seu amor – ele me ama
inicialmente. Diferentemente do amor
humano; o amor divino não é reativo ou está colocado como uma resposta a uma
provocação. Pelo contrário, é ele quem
provoca a reação.
A narração que encontro na profecia de Ezequiel
(16:1-14) amplia mais a compreensão do amor de Deus. Olhando para Jerusalém, o profeta chama a
atenção para que Deus foi quem achou, salvou e a adornou. A compreensão é simples: o amor de Deus não
procura valor, mas atribui valor àqueles que ama.
Mais uma vez comparando como amor humano, Deus me
ama não porque sou desta ou daquela maneira, ou por fazer isto ou aquilo. O amor divino é que me faz ser o que sou e me
capacita. Não há exigência prévia, mas derramamento
incondicional.
Diante de tão expressivo amor. Celebro agora a certeza que tal amor me foi concedido
pelo Pai, e por isso posso ser chamado filho de Deus (1Jo 3:1). Para a glória dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário