sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MORRI E VIVI


Pois, por meio da Lei eu morri para a Lei, a fim de viver para Deus.  Fui crucificado com Cristo.  Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.  A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gl 2:19-20).
Estas palavras do apóstolo Paulo, além se serem um testemunho de sua própria experiência de novo nascimento em Cristo, nos serve como parâmetro e desafio para nossa vivência individual cristã. 
Acompanhe comigo rapidamente o binômio sob o qual se move a declaração apostólica. 
Primeiro é dito: eu morri em Cristo.  Com isso Paulo afirma sem sombra de dúvida que na cruz estava cravada toda a sua existência.  Não somente o pecado estaria liquidado no sangue da cruz, mas também estava finda a história e personalidade do homem Saulo.  Todas as suas vontades e direitos foram crucificados naquela Páscoa.
O outro lado da expressão é: eu vivi em Cristo.  Aqui está muito mais que uma motivação para nova vida: está a sua verdadeira essência.  Na ressurreição de Cristo renasce tanto o perdão para os pecados humanos como uma nova história e personalidade que só tem razão de ser em Cristo Jesus.
Se na cruz morreram minha vontade e direito, na vitória de Cristo encontro a vontade e planos divinos que passam a ser a tônica da minha atual existência.
Quando olho para a morte de Cristo como a minha morte e para a vida do Mestre como a minha vida, então sou levado forçosamente a dedicar inteiramente tudo o que tenho e sou no seu altar e consagrar-lhe mais ainda o tudo que disponho numa atitude de louvar e gratidão. 
Exaltemos ao Senhor afirmando: Cristo vive em mim!  Aleluia!

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