terça-feira, 2 de janeiro de 2024

ELE FAZ NOVA TODAS AS COISAS



Na visão inicial, João foi confortado pelo que vive pelos séculos dos séculos: não temas (Ap 1:17).  A multidão diante do Cordeiro também se sente confortada de maneira carinhosa com a promessa de que Deus os apascentará (Ap 7:16-17).  Mas é agora, na visão do novo céu e da nova terra, que o amor e cuidado se mostram por inteiro.  Penso que aqui deveria citar alguns textos sobre o amor incondicional de Deus e como ele se releva para nós.  Sei que é tarefa por demais incompleta, já que em toda a Bíblia as referências são inúmeras; desde Jr 31:3 onde o próprio Senhor diz: Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atraí; até o convite de carinho de Jesus: vinde a mim os cansados (em Mt 11:28).  Contudo, nenhuma expressão é mais enfática e contundente quanto 1Jo 4:8 – Deus é amor.

 

É exatamente este o tempero das palavras da visão registradas aqui: chegou o momento em que se enxugará toda lágrima, a morte não mais existirá, nem luto, nem dor.  Tudo isso já é passado (Ap 21:4).  Finalmente se cumpriram as profecias: ... pelas suas pisaduras fomos sarados (Is 53:5).  Com o que Paulo concorda: a morte foi vencida pela vitória (1Co 15:54-55 – citando Is 25:8 e Os 13:14).  E, dita para toda a eternidade: vinde benditos do meu Pai (palavras de Jesus em Mt 25:34), a frase recebe a chancela daquele que é o Alfa e o Ômega (Ap 1:8 e 21:6), que faz novas todas as coisas (Ap 21:5), que nos oferece de graça da fonte da água da vida (Ap 21:6 – ofertada também à mulher samaritana em Jo 4:13-14) e nos recebe como filhos amados (Ap 21:7 – leia mais Jo 1:12-13).

 

Realmente só ele pode declarar por sobre a história e a eternidade: está feito (Ap 21:6).  Quando o sétimo flagelo foi derramado, o anjo responsável por ele declarou: feito está (Ap 16:17).  Seria o fim da história das desgraças, depois cairia a grande Babilônia e viria o julgamento divino.  Agora é o que se assenta sobre o trono, único digno de adoração, quem declara.  É o fim da refeição da história humana no tempo. Depois seguirá o banquete da eternidade.  O Cordeiro de Deus encarnado havia declarado na cruz: está consumado (leia Jo 19:30).  Mas é com o túmulo vazio, o controle da história, da criação e dos portais eternos que ele assume a vitória que lhe é de direito (alinhe Ap 1:18 e 5:12-13 com Sl 24:7-10, Mt 28:18 e 1Co 15:54-58).

Extraído do livro: TU ÉS DIGNO – Uma leitura de Apocalipse. AD Santos Editora

 

 


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Disponível na:
AD Santos editora

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