No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono
alto e exaltado e a aba de sua veste enchia o templo. Acima dele estavam serafins; cada um deles
tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas
voavam. E proclamavam uns para os
outros: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está
cheia da sua glória”.
(Is 6:1-3)
(Is 6:1-3)
A vocação de Isaías como descrita
no livro de sua profecia é um exemplo majestoso de culto, adoração e
glorificação a Deus que reconhecemos na narrativa bíblica. Como modelo ao qual devemos nos espelhar em
nossos cultos hoje, ele aponta algumas aplicações cultuais.
# Tudo ocorreu quando Isaías
estava no templo em estado de luto.
Aprenda isso e não permita que nenhum luto – espírito de morte e
desânimo – afaste você da Casa do Senhor e do lugar de adoração. Tenha prazer em estar neste ambiente (declare
o Sl 122:1).
# Tenha consciência da presença de
Deus. É esta presença que gera o
culto. Mesmo que não seja fisicamente
perceptível, creia que o Espírito de Deus está soprando como um vento no meio
da adoração (nas palavras de Jesus em Jo 3:8).
Cultue a partir desta consciência.
# Sempre inicie seu culto adorando
e declarando a santidade absoluta de Deus.
# Deixe-me insistir. Encha seu culto de adoração àquele que é
“santo, santo, santo, que era, que é e que há de vir” (em Ap 4:8 estas são as
palavras que ecoam na eternidade).
# Jamais queira competir com a
glória e a majestade de Deus. O louvor
deve ser dirigido exclusivamente ao Deus santo.
Nunca se esqueça que o Senhor não divide a sua glória com ninguém (é ao
mesmo profeta que é dita esta advertência – Is 48:11).
# A certeza da santidade divina
deve fazer aflorar à consciência os seus pecados. Tenha cuidado com isso pois o Senhor requer
pureza no seu altar (Hb 10:31 fala que é terrível).
# Ao tomar consciência de seu
pecado, arrependa-se e o confesse.
Lembre que pecado não confessado é brecha para desgraça, porém pecado
abandonado atrai misericórdia (preste atenção às palavras de Pv 28:13).
# Deixe-se ser tocado pelo que vem
do altar de Deus. É o Senhor – e somente
ele – quem nos purifica. Sem a ação
divina em nós não há mudança de vida, então permita que o Espírito trabalhe em
você e refaça sua história (isto está no poema de confissão de Davi em Sl 51:2).
# Antes de concluir sua adoração,
ouça o chamado ao testemunho e ao anúncio do evangelho. Ele tem que fazer parte do seu culto (estava
na oração sacerdotal de Jesus em Jo 20:21).
E ao ouvir a vocação responda favoravelmente (diga como Maria em Lc 1:38).
# Só então Deus terá apreciado sua
adoração; sua alma já pura estará pacificada; a missão poderá ser
cumprida. Vai se cumprir na sua vida, na
sua família e na sua igreja a bênção sacerdotal (leia-a em Nm 6:24-26).
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