A Bíblia começa
afirmando que "no princípio criou Deus os céus e a terra" e é neste
mesmo contexto que o texto sagrado nos diz que "não é bom que esteja só ...
farei uma companheira". O que nos
dá claramente a entender que foi o próprio Deus quem primeiro idealizou a
família.
Mas a família idealizada
por Deus não uma organização etérea. Ela
existe dentro de um ambiente humano. Com
isto afirmamos que a família é um ideal divino dentro de construções humanas. O que nos leva a compreender algumas lições
importantes.
Como construção humana,
a família está culturalmente condicionada; mas como ideal divino ela deve
prover um ambiente que cumpra os seus objetivos de estabelecer mutualidade,
companheirismo e fraternidade. Como
construção humana ela está sempre em processo e nunca definitivamente
concluída; como ideal divino a família
toma como modelo o relacionamento entre Cristo e a Igreja – puro e perfeito.
Sendo a família uma
moeda de dupla face – humano-divina – devemos então compreender que é o próprio
Cristo quem nos capacita para exercermos nossos papéis dentro do ambiente
familiar. Embora em outro contexto, mas
as palavras de Paulo aos filipenses nos esclarece: "Deus é quem efetua em
vós tanto o querer como o realizar" (Fl 2:13).
Neste mês de maio,
quando refletimos sobre a família em seus várias aspectos e como devemos nos
comportar nela, que sejamos impelidos a voltarmos nossas atenções a Deus que
idealizou a família e nos colocou como seus agentes para a construção desta
sociedade é que parte fundamental para a história humana.
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