sexta-feira, 27 de novembro de 2020

DO QUE NOS LEMBRAMOS NESTA HORA

 

Trazer à lembrança fatos ocorridos é o que fazemos em nossos cultos: celebramos o encontro com Cristo e, como memorial, reafirmamos o que ele fez por nós.  É assim que a Ceia do Senhor – como parte simbólica e regular em nossas celebrações – conduz as nossas recordações. 

Então eu lhe convido a ver o que esta celebração deve trazer a memória (antes de prosseguir, leia Lm 3:21).

A Ceia traz a nossa lembrança a demonstração do amor imensurável por nós através da encarnação do Verbo (Jo 1:14). 

A Bíblia nos conta que o Deus eterno se fez humano por ter nutrido um amor tão profundo por suas criaturas que desejou vir a ser igual a cada um de nós.  Na comunhão do pão está a lembrança do corpo humano de Cristo que sofreu em nosso lugar (Jo 15:13). 

Mas graças a Deus que a história não acaba na cruz.  Também trazemos à memória o poder supremo que venceu a morte. 

O corpo de Jesus não ficou no túmulo pois ressuscitou – ele está vivo (Mc 16:6).  Ambos os lados são fundamentais: só há túmulo vazio porque houve a cruz.  Nos elementos da Ceia do Senhor devemos nos lembrar com respeito solene da morte infame, porém com alegria redobrada pela vitória final (1Co 15:55).

E por fim, mas não menos importante, sempre haveremos de nos lembrar quando nos reunimos em adoração da fidelidade daquele que fez a promessa – e com isso há certeza do seu cumprimento (Hb 10:23).  Sempre que repetimos os gestos e ditos diante da Mesa do Senhor recordamos de que a volta de Cristo em glória logo se dará (Ap 22:20).

Aquele que por amor encarnou-se, sofreu e morreu, também venceu a morte, voltará para buscar a sua igreja.  Isso nunca pode ser esquecido em nossos cultos e em nossa vida, pois somente ele é digno de toda a nossa adoração (Fl 2:9-11). 

Que possamos celebrá-lo com a nossa memória reavivada para sua glória.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

PROFETAS CLÁSSICOS DO ANTIGO TESTAMENTO – Profetas Maiores

 

Nós chamamos de Profetas Clássicos de Israel os profetas escritores.  Mas não é só isso.  Esse movimento começou com o profeta Amós por volta do século IX a.C.  Porém essa nova fase não foi marcada por uma ruptura com as tradições proféticas de Israel, e sim por uma releitura e reaplicação dessas tradições. 

Fortemente influenciados pelo passado, os profetas passaram a renunciar suas credenciais profissionais para poderem denunciar os erros de Israel e pregarem o monoteísmo ético, anunciarem a sentença de Javé. Mas também apontarem esperanças futuras em novas dimensões.

Assim, o que liga Amós a Moisés, Samuel e Elias que o antecederam e a Isaías, Jeremias e Ezequiel que o sucederam foi a relação pessoal deles com Javé, o Deus de Israel, e o apego às tradições da nação.

Veja na relação aí um pouco sobre os que chamamos agora de profetas maiores.  E eles são chamados assim apenas devido a quantidade de textos escritos que temos hoje em nossas Bíblias. 

 




Veja aqui - link, quadros sobre os Profetas Menores.